Assessoria de Imprensa
14/10/2022 09h11
A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulgou na quinta-feira (13) a nova edição da pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor.
O estudo indica que em setembro o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção registrou queda de 0,7% na comparação com agosto.
O recuo também foi sentido na comparação com setembro de 2021, com queda de 3,9%, o que configura a menor diferença interanual desde que a comparação passou a ser negativa, naquele mesmo mês.
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...A Abramat (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulgou na quinta-feira (13) a nova edição da pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor.
O estudo indica que em setembro o faturamento deflacionado das indústrias de materiais de construção registrou queda de 0,7% na comparação com agosto.
O recuo também foi sentido na comparação com setembro de 2021, com queda de 3,9%, o que configura a menor diferença interanual desde que a comparação passou a ser negativa, naquele mesmo mês.
Com esse resultado, o faturamento da indústria de materiais fica 7,6% abaixo do verificado no mesmo período de 2021.
“Tradicionalmente, a FGV faz uma revisão das projeções anuais no último trimestre, quando já se dispõe de mais informações sobre a dinâmica corrente do mercado. A revisão atual indicou um faturamento deflacionado de menos 2,2% quando comparado com o ano anterior”, comenta a Abramat.
Apesar de a diferença do faturamento entre 2022 e 2021 seguir se reduzindo, vários os fatores contribuíram para a revisão para baixo.
“Primeiro, a combinação de inflação alta, chegando a 7,17% em 12 meses, e taxa de juros também alta, impactando de forma expressiva o consumo das famílias, o que está se refletindo diretamente sobre as vendas no varejo”, prossegue o comunicado.
Outro fator citado pela associação foi a formação de estoques mais elevados, como uma maneira de proteção à falta de alguns produtos e insumos e aumentos de preços, em consequência de externalidades ocorridas sobre as cadeias produtivas no mundo.
“Por outro lado, a pretensão de investimentos continua em níveis iguais ou maiores aos do pré pandemia, indicando que esperamos um 2023 positivo, enquanto aguardamos os números finais de 2022”, finaliza.
18 de dezembro 2024
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