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Indústria de materiais de construção avança em medidas para reduzir pegada ambiental

Seguir com a produção em alta e, ao mesmo tempo, mitigar os impactos ambientais é um desafio que a indústria do cimento, no Brasil e no mundo, tem enfrentado por meio de compromissos abrangentes e sólidos que correspondam à agenda de combate de mudanças climáticas

Assessoria de Imprensa

24/05/2024 16h53 | Atualizada em 28/05/2024 12h28


No dia 25 de maio é celebrado o Dia Nacional da Indústria. A data homenageia o patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, que faleceu em 25 de maio de 1948 e foi presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Essa é uma ocasião para refletir sobre os desafios atuais que mobilizam diversos setores industriais comprometidos em reduzir a pegada ambiental.

Um exemplo é a indústria de materiais de construção, responsável por produzir o concreto, que é o material mais consumido no mundo depois da água e essencial par

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No dia 25 de maio é celebrado o Dia Nacional da Indústria. A data homenageia o patrono da indústria nacional, Roberto Simonsen, que faleceu em 25 de maio de 1948 e foi presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).

Essa é uma ocasião para refletir sobre os desafios atuais que mobilizam diversos setores industriais comprometidos em reduzir a pegada ambiental.

Um exemplo é a indústria de materiais de construção, responsável por produzir o concreto, que é o material mais consumido no mundo depois da água e essencial para o desenvolvimento da sociedade. Assim como outras atividades de larga escala, o setor exerce um papel importante na implementação de tecnologias com foco na descarbonização.

Segundo o Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, a ONU Habitat, 68% da população mundial viverá nas cidades até 2050, um crescimento que impulsionará ainda mais a produção de cimento.

Sendo um material abundante, acessível e com inúmeras aplicações, e por apresentar características como resistência, durabilidade, segurança e resiliência, o cimento, e também o concreto, atende às demandas de moradia e infraestrutura, além de outros setores como educação (escolas e universidades), saneamento básico (estações de tratamento de água e esgoto) e entretenimento (parques, estádios, teatros, cinemas, mercados).

Atualmente, cerca de 4,2 bilhões de toneladas de cimento e 14 bilhões de metros cúbicos de concreto são produzidos por ano em todo o mundo.
Seguir com a produção em alta e, ao mesmo tempo, mitigar os impactos ambientais é um desafio que a indústria do cimento, no Brasil e no mundo, tem enfrentado por meio de compromissos abrangentes e sólidos que correspondam à agenda de combate de mudanças climáticas.

De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), o Brasil tem sido referência na redução de impactos ambientais desde 1990, quando o setor começou a verificar as emissões.

Enquanto a média global de emissões naquela década foi de 7,5 toneladas de CO2, o Brasil emitiu menos (6,2 toneladas de CO2), sendo que atualmente a média no país é de 5,6 toneladas de CO2, abaixo das 6,2 toneladas de CO2 emitidas pelas indústrias de cimento em todo o mundo, conforme o Roadmap Net Zero lançado pelo SNIC em 2019, com o intuito de orientar o setor a alcançar a neutralidade de emissões ao longo do seu ciclo de vida até 2050.

Entre os fatores que contribuíram para as indústrias de cimento brasileiras avançarem na redução de emissões, o documento do SNIC aponta o incremento no uso de adições, a substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos e a adoção de medidas de eficiência térmica e elétrica.

Ações como essas também norteiam as iniciativas da Votorantim Cimentos, empresa de materiais de construção de soluções sustentáveis, que estabeleceu metas de descarbonização para mitigar cada vez mais o impacto ambiental de suas operações.

Contribuição – A Votorantim Cimentos opera com coprocessamento e utiliza materiais que são transformados em fonte de energia para os fornos de cimento, substituindo por resíduos parte do coque de petróleo, importado dos Estados Unidos.

A medida, implementada pela Votorantim Cimentos, afirma a empresa, contribui para evitar que materiais como biomassa e pneus inservíveis sejam enviados para aterros ou descartados de maneira inadequada no meio ambiente.

“O coprocessamento compõe um dos quatro pilares da estratégia de descarbonização da Votorantim Cimentos, que inclui o uso de cimentícios (substituição do clínquer - principal responsável pela emissão de CO2 no processo produtivo de cimento – por subprodutos de outras indústrias); a eficiência energética e o uso de fontes renováveis de energia (otimização do processo produtivo e investimentos em hidrelétricas próprias e em energia solar e eólica); e o desenvolvimento de tecnologias (uso de processos inovadores, novos materiais, captura de carbono, entre outras iniciativas para otimizar os recursos e seguir reduzindo a intensidade de carbono)”, afirma.

Últimos avanços – Em 2023, a Votorantim Cimentos obteve uma redução de 4% nas emissões de CO2, em comparação a 2022. O resultado, que representa um total de emissões globais de 556 kg de CO2 por tonelada de cimento produzido, superou a meta de descarbonização da empresa para 2030, aprovada pelo Science Based Target initiative (SBTi), que é de 475 kg de CO2.

A substituição térmica, por meio do coprocessamento, foi de 31%. Contribuíram para esse resultado a modernização das fábricas e a utilização de novas fontes de combustíveis alternativos, como resíduos e biomassas que substituem o combustível fóssil nos fornos de produção de cimento. Em 2022, o percentual de substituição térmica da Votorantim Cimentos foi de 26,5%, sendo que a meta para 2030 é atingir um índice de 53%.

A taxa do fator clínquer, por sua vez, passou de 73,9% em 2022 para 72,8% em 2023, contribuindo para a Votorantim Cimentos diminuir ainda mais o uso de clínquer no cimento, o que também ajudou a reduzir as emissões.

A meta para 2030 é alcançar um índice de 68% de fator clínquer. Já a energia elétrica consumida pela Votorantim Cimentos, proveniente de fontes renováveis, atingiu em 2023 um índice de 35,1%, em comparação com 22,9% em 2022. O resultado foi impulsionado pela implementação do projeto Ventos do Piauí no Brasil e da utilização de energia eólica em Espanha. A meta da companhia é atingir 45% de energia consumida de fontes renováveis, globalmente, até 2030.

“Entendemos que as empresas mais competitivas e sustentáveis serão aquelas com a menor emissão de gases de efeito estufa. Em todos os países em que operamos estamos comprometidos em avançar na nossa jornada de descarbonização, alinhado ao nosso objetivo de produzir concreto neutro em carbono até 2050. Temos um compromisso com a sustentabilidade a longo prazo e o colocamos em prática por meio de diversas frentes, desde a modernização de nossas fábricas, passando por investimentos em tecnologia e inovação e a busca de novas soluções para reduzir as emissões”, afirma Álvaro Lorenz, diretor lobal de Sustentabilidade, Relações Institucionais, Desenvolvimento de Produto, Engenharia e Energia da Votorantim Cimentos.

Investimentos – Em janeiro, a Votorantim Cimentos anunciou investimento de R$ 5 bilhões em um programa abrangente de crescimento e competitividade estrutural das operações da empresa no Brasil. Esse programa, dos quais R$ 1,5 bilhão já está em execução, abrange as operações da companhia em todas as regiões do país, com investimentos estruturantes para elevar a competitividade, a capacidade de coprocessamento e reduzir de forma significativa as emissões de CO2. Com esses investimentos, a Votorantim Cimentos irá adicionar mais 3 milhões de toneladas/ano de cimento à capacidade de produção da empresa no Brasil.

Em abril deste ano, a Votorantim Cimentos inaugurou no município de Itaperuçu, no Paraná, a sua primeira unidade no Brasil dedicada exclusivamente às operações da Viter, área de insumos agrícolas, e da Verdera, negócio especializado em gestão e destinação sustentável de resíduos.

A unidade de Itaperuçu abriga uma nova planta de trituração de resíduos da Verdera que irá preparar resíduos para serem coprocessados na fábrica de Rio Branco do Sul (PR). A unidade tem capacidade de triturar 48 mil toneladas de resíduos por ano, quase o triplo da atual capacidade instalada de 17 mil toneladas de resíduos por ano. Os investimentos na unidade de Itaperuçu, somados às melhorias de infraestrutura viária local, são de R$ 145 milhões.

Também está em andamento na unidade de Salto de Pirapora (SP) um projeto para aumentar o nível de substituição térmica/coprocessamento e reduzir as emissões de CO2. A previsão é que o projeto seja concluído até 2028.

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