Assessoria de Imprensa
26/04/2024 10h37 | Atualizada em 30/04/2024 12h18
O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,4 ponto em abril, a segunda queda seguida, e atingiu 95,2 pontos. Na média móvel trimestral, o índice variou -0,2 ponto.
“Nos últimos meses, diferentes forças afetaram negativamente a evolução da confiança setorial, contribuindo para manter o indicador abaixo do nível de neutralidade (100). Em abril, a principal contribuição veio da correção de expectativas, com maior influência do segmento de Edificações, devolvendo praticamente toda melhora observada no ano e retomando o patamar de dezembro,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Segundo a executiva, o resultado parece ir de encontro às notícias sobre o setor, que mostram crescimento da atividade (emprego) e dos negócios no mercado imobiliário residencial. No entanto, nota-se que a redução se deveu, especialmente, a um deslocamento de assinalações de crescimento para estabilidade.
“O percentual de empresas que espera crescimento da demanda nos próximos meses (29,8
...O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,4 ponto em abril, a segunda queda seguida, e atingiu 95,2 pontos. Na média móvel trimestral, o índice variou -0,2 ponto.
“Nos últimos meses, diferentes forças afetaram negativamente a evolução da confiança setorial, contribuindo para manter o indicador abaixo do nível de neutralidade (100). Em abril, a principal contribuição veio da correção de expectativas, com maior influência do segmento de Edificações, devolvendo praticamente toda melhora observada no ano e retomando o patamar de dezembro,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Segundo a executiva, o resultado parece ir de encontro às notícias sobre o setor, que mostram crescimento da atividade (emprego) e dos negócios no mercado imobiliário residencial. No entanto, nota-se que a redução se deveu, especialmente, a um deslocamento de assinalações de crescimento para estabilidade.
“O percentual de empresas que espera crescimento da demanda nos próximos meses (29,8%) se mantém muito acima dos que anteveem uma queda (7,1%). Perspectivas mais conservadoras para a evolução da taxa de juros, assim como as dificuldades fiscais do governo provavelmente contribuíram para diminuir o otimismo, sem, no entanto, reverter as projeções de crescimento em 2024”, disse.
O ICST de abril resultou da piora das expectativas dos empresários nos próximos meses, enquanto a avaliação sobre o momento atual ficou estável.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) manteve-se aos 94,1 pontos. Por outro lado, o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 2,9 pontos, para 96,5 pontos, menor nível desde outubro de 2023 (96,2 pontos).
Os dois componentes do ISA-CST variaram em sentidos contrários: o indicador de situação atual dos negócios avançou 0,4 ponto, para 93,9 pontos, e o indicador de volume de carteira de contratos cedeu 0,3 ponto, para 94,3 pontos.
Já pela ótica dos componentes do IE-CST, ambos indicadores retraíram: demanda prevista nos próximos três meses caiu 2,5 pontos, e foi para 98,0 pontos, e tendência dos negócios nos próximos seis meses recuou 3,2 pontos, e atingiu 95,0 pontos, menor nível desde outubro do ano passado (94,0 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção cresceu 1,6 ponto percentual (p.p.), para 79,9%. Os NUCIs de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos também avançaram neste mês 1,6 e 1,1 p.p., para 81,3%, e 74,6%, respectivamente.
03 de maio 2024
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