ABCR
10/05/2023 10h27 | Atualizada em 10/05/2023 14h56
O Índice ABCR referente a abril de 2023 recuou 1,1% no comparativo com março, considerando os dados dessazonalizados.
O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves ficou praticamente estável, enquanto o de veículos pesados caiu 2,5%.
Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 3,8%, determinado pela alta de 5,6% de leves, apesar da queda de 1,9% de pesado
...O Índice ABCR referente a abril de 2023 recuou 1,1% no comparativo com março, considerando os dados dessazonalizados.
O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias em parceria com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves ficou praticamente estável, enquanto o de veículos pesados caiu 2,5%.
Comparado ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 3,8%, determinado pela alta de 5,6% de leves, apesar da queda de 1,9% de pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,9%, fruto do aumento de 6,1% de veículos leves e de 1,4% de pesados.
“O resultado de pesados representa uma devolução do expressivo aumento do mês anterior, o que está associado com fatores de calendário. Do ponto de vista macroeconômico, a oscilação dos últimos resultados representa uma tendência de menor dinamismo, desempenho associado ao baixo dinamismo da produção industrial, que capta a diminuição da demanda interna por bens de consumo e encarecimento de insumos produtivos”, comentam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Cardoso.
“Por outro lado, a demanda de fretes para escoamento da produção agropecuária representa um suporte para o fluxo de pesados. Cabe monitorar a dinâmica nos próximos meses, quando haverá mudanças de safras da produção agrícola”, ressaltam.
O fluxo de leves também recuou em abril, após atingir o maior nível da série histórica no mês anterior.
“O cenário segue preponderantemente favorável ao consumo familiar de serviços não essenciais, em especial das classes de famílias de maior renda. Cabe monitorar como o encarecimento das condições do crédito, acompanhado pela alta de inadimplência, e o gradual desaquecimento em curso do mercado de trabalho, afetarão a dinâmica dos próximos meses”, completam.
No Rio de Janeiro, o fluxo total apresentou alta de 0,6% comparado a março, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu do crescimento de 0,4% de veículos leves e queda de 3,1% de pesados.
Na comparação com abril de 2022, o índice total registrou aumento de 2,5%. O fluxo de leves cresceu 3,6% e o fluxo de pesados recuou 2,9%, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 2,3%, fruto da alta de 2,5% dos veículos leves e de 1,4% dos veículos pesados.
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos estabilizou frente a março, em termos dessazonalizados. O segmento de leves apresentou queda de 0,3%, enquanto pesados reduziu 2,3%.
Em relação ao mesmo período de 2022, o índice total aumentou 4,2%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 5,9%, enquanto o fluxo de pesados recuou 1,4%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula alta de 6,2%, fruto do aumento de 7,3% de leves e de 2,6% de pesados.
Novo índice setorial – Em evento realizado em Brasília nesta quarta-feira (10), a ABCR lançou o Índice ABCR+. Complementar ao Índice ABCR, o novo índice setorial reúne dados relevantes sobre o setor de concessões de rodovias, como o número de atendimentos prestados pelas concessionárias, geração de empregos, dados sobre infraestrutura, segurança viária e outros.
“Temos empreendido esforços contínuos para trabalhar os dados consolidados das concessões de rodovias de forma mais analítica e inteligente”, destaca o diretor-presidente da ABCR, Marco Aurélio Barcelos.
"Além de disponibilizar informação de modo claro e transparente para a sociedade, o ABCR+ reúne indicadores que mostram, por exemplo, os impactos econômicos, sociais e ambientais das rodovias concedidas para o país”, acrescenta.
Com atualização mensal, o Índice ABCR+ é constituído por dois produtos: o Painel ABCR+, disponível no site da Associação e que traz gráficos e indicadores, e o Boletim ABCR+, documento que contém a síntese executiva dos dados apresentados no painel.
O novo índice disponibiliza 11 indicadores distribuídos em cinco temas: Atendimento aos Usuários, Impacto Econômico, Impacto Ambiental e Social, Segurança Viária e Qualidade dos Serviços.
Os dados são atualizados com informações das concessionárias associadas à ABCR, além de fontes como a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Fundação Dom Cabral (FDC).
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