Assessoria de Imprensa
10/10/2024 10h34
O Índice ABCR referente a setembro mostrou estabilidade (-0,1%) na comparação dessazonalizada com agosto.
O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o resultado decorreu da queda de 0,3% de leves, compensando o crescimento de 1,0% dos veículos pesados.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 1,9%, devido ao crescimento de 5,2% de pesados e, em menor magnitude, de 0,8% de leves.
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...O Índice ABCR referente a setembro mostrou estabilidade (-0,1%) na comparação dessazonalizada com agosto.
O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o resultado decorreu da queda de 0,3% de leves, compensando o crescimento de 1,0% dos veículos pesados.
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 1,9%, devido ao crescimento de 5,2% de pesados e, em menor magnitude, de 0,8% de leves.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 4,2%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 5,6% de pesados.
“O resultado de setembro refletiu o desempenho negativo dos veículos leves, que compensou a recuperação no fluxo de pesados”, destacam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“O índice total registrou um crescimento de 0,8% no 3º trimestre, desacelerando em relação à alta de 1,9% observada no 2º trimestre, com ajuste sazonal”, complementam.
Segundo os analistas, os últimos resultados dos veículos leves sugerem perda de dinamismo.
“Isso está associado à menor expansão de alguns dos principais determinantes macroeconômicos da demanda de serviços não essenciais das famílias, como o encarecimento das condições financeiras, a menor geração de empregos formais e a menor expansão da massa de renda formada pelas transferências do governo”, apontam.
No entanto, o fluxo de veículos leves permanece em níveis elevados, apenas 0,7% abaixo do maior patamar da série histórica (iniciada em janeiro de 1999).
Por outro lado, o fluxo de pesados registrou crescimento, recuperando-se das quedas observadas nos dois meses anteriores.
Com o resultado, o fluxo de veículos praticamente voltou ao maior nível da série histórica (-0,1% em relação a junho de 2024).
“Essa dinâmica reflete a menor taxa de crescimento esperada para o consumo das famílias e o período sazonal de baixa na produção de culturas agrícolas importantes, resultando em uma demanda reduzida por fretes logísticos”, dizem os analistas.
“Vale monitorar os próximos meses para uma melhor avaliação dos impactos do quadro macroeconômico sobre o tráfego de pesados”, completam.
Rio de Janeiro – No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou avanço de 0,7%, comparado a agosto na série dessazonalizada.
O resultado decorreu do crescimento de 0,6% de leves e 0,9% de pesados. Na comparação com setembro de 2024, o índice total registrou alta de 1,5%.
O resultado foi determinado pela alta de 0,5% de leves e 6,2% de pesados, mantida a comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 3,5%, fruto do aumento de 2,9% de veículos leves e 6,5% de pesados.
São Paulo – Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos registrou estabilidade (0,0%) em setembro na série livre de efeitos sazonais.
Mantida a comparação dessazonalizada, o segmento de leves recuou 0,2% e pesados aumentou 0,8%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 1,3%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 0,2% e veículos pesados mostrou alta de 5,2%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,3%, fruto do aumento de 3,8% de veículos leves e 6,0% de pesados.
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