Assessoria de Imprensa
07/11/2024 11h10 | Atualizada em 13/11/2024 12h31
O Índice ABCR referente a outubro de 2024 cresceu 0,2% na comparação dessazonalizada com setembro. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu do aumento de 1,1% de veículos pesados contrastando com a estabilidade dos veículos leves (0,0%).
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 4,1%, devido ao crescimento de 7,6% de pesados e, em menor intensidade, 2,9% de leves.
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...O Índice ABCR referente a outubro de 2024 cresceu 0,2% na comparação dessazonalizada com setembro. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias juntamente com a Tendências Consultoria.
Mantida a comparação dessazonalizada, o resultado decorreu do aumento de 1,1% de veículos pesados contrastando com a estabilidade dos veículos leves (0,0%).
Comparado ao mesmo período do ano passado, o índice total avançou 4,1%, devido ao crescimento de 7,6% de pesados e, em menor intensidade, 2,9% de leves.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 4,2%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 5,6% de pesados.
“O fluxo de pesados cresceu pelo segundo mês consecutivo na série dessazonalizada, atingindo o maior patamar da série histórica em outubro. O desempenho marca uma tendência positiva, beneficiada pelos resultados majoritariamente favoráveis da produção industrial e das vendas no varejo, que estimulam a demanda por fretes logísticos. Por outro lado, sinais que sugerem menor expansão do consumo das famílias - como indicado pelo ritmo mais lento das concessões de crédito e menor produção agropecuária - têm imposto limitações e gerado relativa volatilidade na margem do fluxo de veículos pesados”, avaliam os analistas da Tendências Consultoria, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
“No caso de leves, a estabilidade em outubro sucede uma moderada queda registrada nos últimos dois meses, reforçando a leitura de acomodação no curto prazo. Do ponto de vista econômico, essa perda de tração está associada à piora dos fatores que favorecem a demanda por viagens a passeio, como a redução no ritmo do crédito, mercado de trabalho e massa de renda proveniente de transferências governamentais. Ainda assim, vale destacar que essa acomodação ocorre em níveis elevados, apenas ligeiramente abaixo do maior patamar da série histórica (-0,7% em relação a jul/24) iniciada em janeiro de 1999”, complementam.
Estados - Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos aumentou 0,2% em outubro na comparação dessazonalizada. Mantida a comparação livre de efeitos sazonais, o segmento de leves estabilizou (0,0%) e pesados aumentou 1,3%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 3,8%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 2,5% e veículos pesados mostrou alta de 8,4%.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,3%, fruto do aumento de 3,7% de veículos leves e 6,1% de pesados
No Rio de Janeiro, o fluxo total mostrou caiu 1,0% comparado a setembro na série dessazonalizada. O resultado decorreu do crescimento de 0,6% de pesados não compensando a queda de 1,6% de leves.
Na comparação com outubro de 2024, o índice total registrou alta de 1,4%. O resultado foi determinado, exclusivamente, pela alta de 9,1% de pesados, enquanto os veículos leves reduziram 0,3%, mantida a comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula crescimento de 3,3%, fruto do aumento de 2,7% de veículos leves e 6,5% de pesados.
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