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Incorporadoras travam disputa por lançamentos em São Paulo

DCI

24/03/2010 13h57 | Atualizada em 24/03/2010 16h58


De olho no disputado mercado imobiliário da capital paulista, que no início do ano apresentou alta de 35,5% nas vendas em relação a janeiro de 2009, as incorporadoras Rossi Residencial, Brookfield, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e Atua miram esforços na região e sinalizam queda-de-braço na compra de terrenos. Tanto que, de olho na retomada das vendas de imóveis de médio e alto padrão na capital paulista, a Rossi acaba de criar a regional paulistana, com foco na prospecção de imóveis e de terrenos para esses segmentos.

A regional também cuidará de empreendimentos corporativos, como salas comerciais, área em que a Rossi pretende ser um pouco mais agressiva. "O objetivo é expandir a atuação da Rossi nos segmentos de médi

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De olho no disputado mercado imobiliário da capital paulista, que no início do ano apresentou alta de 35,5% nas vendas em relação a janeiro de 2009, as incorporadoras Rossi Residencial, Brookfield, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário e Atua miram esforços na região e sinalizam queda-de-braço na compra de terrenos. Tanto que, de olho na retomada das vendas de imóveis de médio e alto padrão na capital paulista, a Rossi acaba de criar a regional paulistana, com foco na prospecção de imóveis e de terrenos para esses segmentos.

A regional também cuidará de empreendimentos corporativos, como salas comerciais, área em que a Rossi pretende ser um pouco mais agressiva. "O objetivo é expandir a atuação da Rossi nos segmentos de média e alta renda. Nossa estratégia foi definida com base nos resultados do ano passado, em que estabelecemos metas agressivas para a região", explica Marcelo Dadian, diretor da regional paulistana da Rossi.

O executivo, que já comandava a expansão da Rossi no segmento econômico na capital, região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, inicia a nova operação com uma equipe de 50 pessoas. "Ela terá o mesmo porte das outras regionais da companhia e atuará em paralelo à regional paulista, que se concentra no segmento econômico da capital em diversas regiões do estado [Grande ABC, Guarulhos, Diadema, Osasco, Vale do Paraíba e litoral]", diz.

Embora não detalhe as metas para a capital paulista por estar em período de silêncio (que termina após a divulgação do balanço do quarto trimestre, no próximo dia 29), a estratégia aponta a ampliação do foco da incorporadora. Nos últimos anos, ela intensificou sua atuação no segmento econômico, participando inclusive das discussões com o governo federal para a elaboração do programa "Minha Casa, Minha Vida" (MCMV). Em 2009, o segmento correspondeu a 48% das vendas.

Com expectativa de um cenário otimista, a empresa definiu no terceiro trimestre lançar entre R$ 3,1 e R$ 3,5 bilhões em 2010, e entre R$ 4,2 e R$ 4,6 bilhões em 2011. A empresa tem em carteira um estoque de 136 terrenos para futuros lançamentos, distribuídos em 63 cidades brasileiras, e captou R$ 928,1 milhões com a oferta primária de ações, em novembro, para investir na aquisição de novos terrenos e projetos. A companhia estima financiar seu crescimento nos próximos anos utilizando esses recursos.

Interessada em terrenos na capital e na região metropolitana, a Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário acaba de anunciar a aquisição de um terreno em Cajamar (SP) com valor geral de vendas (VGV) potencial de R$ 133 milhões. O segmento econômico tem impulsionado as vendas da empresa, que também está intensificando a busca por terrenos na capital paulista. A incorporadora atua no segmento com a subsidiária HM Engenharia, e totaliza 6,3 mil unidades do programa até fevereiro, estimando chegar ao fim do ano com 20 mil unidades no programa. "Temos uma meta arrojada e esperamos com grande expectativa o lançamento da segunda fase", diz Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia.

Segundo o executivo, a dificuldade em São Paulo é a obtenção de licença ambiental. "Estamos sentindo dificuldade de aprovar projetos em São Paulo depois da incorporação da Cetesb pela Secretaria de Meio Ambiente. Desde outubro estou esperando aprovações que saíam, em média, em 30 dias", opina.

A subsidiária também vem obtendo sucesso na região de Campinas. Entregará um empreendimento de 230 unidades do "Minha Casa..." no próximo sábado, em Cosmópolis e tem outro projeto em construção, de 1,3 mil unidades. "Nossas vendas subiram 300 vezes com o 'Minha Casa...' e esperamos que ocorra a segunda fase do programa. Nossa velocidade de vendas em um empreendimento de 500 unidades, caiu de 8 meses para 90 dias", diz.

Outra incorporadora que tem planos de expansão no segmento econômico na Grande São Paulo é a Atua, braço de imóveis populares do grupo Yuni, que prevê 2,4 mil unidades lançadas, das quais 900 no "Minha Casa...". "Nós temos um banco de terrenos importante na região metropolitana e nosso próximo lançamento será em Taboão da Serra, em abril", afirma Hugo Louro, gerente de Incorporação da Atua Construtora.

Entre julho de 2009 a março deste ano, a Atua lançou cinco projetos, a R$ 175 milhões. Neste fim de semana, a incorporadora anuncia um empreendimento de VGV de R$ 45 milhões em Guarulhos. "Três empreendimentos já lançados estão completamente vendidos", disse.

A Brookfield, que prevê vender até R$ 3,3 bilhões este ano, anunciou que irá expandir sua atuação ao interior do Estado de São Paulo e à Região Sul.

A disputa entre gigantes do setor imobiliário pela compra de terrenos no aquecido mercado da capital paulista é grande. As incorporadoras Rossi Residencial, Brookfield, Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e Atua aumentam esforços na região, de olho no resultado de vendas do início do ano, quando houve alta de 35,5% em relação a janeiro de 2009.

A Rossi, que tem a meta de lançar de R$ 3,1 bilhões a R$ 3,5 bilhões em 2010, e de R$ 4,2 bilhões a R$ 4,6 bilhões em 2011, acaba de criar a regional paulistana, com foco na prospecção de terrenos para imóveis residenciais e lançamentos corporativos, como salas comerciais.

"O objetivo é expandir a atuação na média e alta renda", afirma Marcelo Dadian, diretor da regional paulistana da Rossi. O executivo, que comandava a expansão da Rossi no segmento econômico na capital, na região metropolitana de São Paulo e no Vale do Paraíba, inicia a nova operação com equipe de 50 pessoas.

Também na disputa, a CCDI acaba de anunciar a aquisição de um terreno em Cajamar, com valor geral de vendas potencial de R$ 133 milhões. O segmento econômico tem impulsionado as vendas da empresa, que também está intensificando a busca por terrenos na capital paulista.

Para Henrique Bianco, presidente da HM Engenharia, incorporadora que atua no segmento como subsidiária da CCDI e que totaliza 6,3 mil unidades enquadradas no programa "Minha Casa, Minha Vida" até fevereiro, a estimativa é chegar ao fim do ano com 20 mil unidades no programa. "Temos meta arrojada e esperamos com grande expectativa o lançamento da segunda fase do programa", diz.

Com planos de expansão também no segmento econômico na Grande São Paulo, a Atua, braço de imóveis populares do grupo Yuni, analisa terrenos e prevê 2,4 mil unidades lançadas, das quais 900 no programa federal. "Temos um banco de terrenos importante na região metropolitana", afirma Hugo Louro, da área de incorporação. Outra de olho na expansão é a Brookfield, que prevê vender até R$ 3,3 bilhões este ano e anunciou que irá expandir sua atuação ao interior de São Paulo e à Região Sul.

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