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IABr pede que governo ajude setor do aço a recuperar competitividade

Segundo ele, a indústria do aço opera hoje com apenas 70% da capacidade instalada, quando deveria estar operando acima de 80%.

Valor

26/08/2013 08h08


O presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Pólo de Mello Lopes, pediu atenção do governo no sentido de adotar medidas para recuperar a competitividade do setor siderúrgico nacional. Segundo ele, a indústria do aço opera hoje com apenas 70% da capacidade instalada, quando deveria estar operando acima de 80%.

Segundo dados apresentados pelo executivo durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), o mundo vive hoje um excesso de capacidade na indústria do aço, que corresponde a 16 vezes a capacidade de produção do setor no Brasil e a 22 vezes o consumo de aço no país.

"A perspectiva é muito ruim, pois novas capacidades estão sendo instaladas na Índia e China", disse. "Vivemos uma perda de competitividade s

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O presidente do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Pólo de Mello Lopes, pediu atenção do governo no sentido de adotar medidas para recuperar a competitividade do setor siderúrgico nacional. Segundo ele, a indústria do aço opera hoje com apenas 70% da capacidade instalada, quando deveria estar operando acima de 80%.

Segundo dados apresentados pelo executivo durante o Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), o mundo vive hoje um excesso de capacidade na indústria do aço, que corresponde a 16 vezes a capacidade de produção do setor no Brasil e a 22 vezes o consumo de aço no país.

"A perspectiva é muito ruim, pois novas capacidades estão sendo instaladas na Índia e China", disse. "Vivemos uma perda de competitividade sistêmica", disse, após apresentar dados que mostram a queda da participação da indústria de transformação dentro do PIB brasileiro de 35%, em 1982, para 13,3% em 2012.

Para Lopes, a apreciação do dólar ocorre no mundo inteiro e não influencia as eventuais vantagens competitivas. “Também lá fora o dólar teve o mesmo impacto", afirmou.

Lopes também pediu investimentos nos portos nacionais. Segundo ele, a navegação de cabotagem para a indústria "é uma alternativa viável e, certamente, mais competitiva do que o modal rodoviário".

O executivo elogiou a nova legislação portuária como portadora de "avanços significativos", mas ressaltou preocupações do setor empresarial como a relação entre capital e trabalho como a manutenção da necessidade da capatazia na contratação da mão de obra. Entre suas preocupações, Lopes pediu condições isonômicas de competição entre os novos terminais privados e os antigos terminais concedidos. "Acho que a cabotagem tem que ser uma bandeira [do setor]", concluiu.

 

 

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