Energia
Valor
12/09/2012 11h08 | Atualizada em 13/09/2012 14h53
A Georadar, especializada em pesquisas sísmicas, uma das primeiras etapas da prospecção de petróleo, acredita que tem espaço para crescer também no mar.
Sediada em Nova Lima, vizinha a Belo Horizonte, a Georadar é líder no Brasil em pesquisas sísmicas de petróleo "onshore", mas seus executivos acreditam que o desafio está no mar. Uma das empresas do grupo, a Geonavegação foi selecionada para receber R$ 730 milhões do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para construção de sete embarcações de apoio às plataformas de petróleo e gás em alto mar. Cada navio deve até dois anos para ficar pronto.
A avaliação do grupo Georadar é que há uma forte demanda por serviços espec
...A Georadar, especializada em pesquisas sísmicas, uma das primeiras etapas da prospecção de petróleo, acredita que tem espaço para crescer também no mar.
Sediada em Nova Lima, vizinha a Belo Horizonte, a Georadar é líder no Brasil em pesquisas sísmicas de petróleo "onshore", mas seus executivos acreditam que o desafio está no mar. Uma das empresas do grupo, a Geonavegação foi selecionada para receber R$ 730 milhões do Fundo da Marinha Mercante (FMM) para construção de sete embarcações de apoio às plataformas de petróleo e gás em alto mar. Cada navio deve até dois anos para ficar pronto.
A avaliação do grupo Georadar é que há uma forte demanda por serviços especializados no mercado de óleo e gás "offshore" e que mesmo antes dos projetos do pré-sal entrarem em fase de produção, "a atual exploração no mar já demanda inúmeros serviços".
O grupo mineiro teve um faturamento de R$ 298 milhões no primeiro semestre. Durante todo o ano passado, a receita foi de R$ 325 milhões e deve fechar 2012 em R$ 630 milhões. Os serviços de sísmica "onshore" representam hoje dois terços do faturamento. A previsão do grupo é que no futuro o segmento perca peso na receita total em favor dos negócios no mar
Segundo o presidente da Georadar, Edson Souki, o grupo trabalha para faturar cerca de R$ 1,2 bilhão em 2014. "A partir daí teremos potencial para abertura de capital." O grupo tem como sócios seu acionista fundador, Celso Magalhães, o fundo AG Angra e o fundo português Rioforte Investments, ligado ao Grupo Espírito Santo.
Outra companhia mineira que vem apostando alto no petróleo "offshore" é Líder Aviação, que atua no segmento, de fretamento de helicópteros para empresas que exploram petróleo e gás.
A empresa faturou R$ 697 milhões no ano passado e espera chegar aos R$ 800 milhões este ano. A companhia freta helicópteros para petroleiras transportarem seus funcionários entre as plataformas "offshore" e o continente. São 65 helicópteros para esse segmento. Só a Petrobras tem 45 helicópteros fretados com a empresa. "Há uma tendência de aumento da demanda por esse tipo de serviço por parte da Petrobras", diz Júnia Hermont, superintendente da Líder. A empresa investiu este ano US$ 140 milhões na compra de mais seis helicópteros, todos americanos. "Os seis já foram contratados pelo Petrobras", diz.
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