Energia
AFP
23/07/2012 11h39 | Atualizada em 23/07/2012 17h59
As autoridades japonesas e da companhia de eletricidade TEPCO ignoraram o perigo vinculado à energia nuclear, o que tornou possível o acidente na central de Fukushima em março de 2011, afirmou nesta segunda-feira o relatório final do executivo sobre a catástrofe.
"O problema principal se deve ao fato de que as companhias de eletricidade, incluindo a TEPCO, e o governo, não viram a realidade do perigo, porque acreditavam no mito da segurança nuclear, segundo o qual um acidente grave não pode ocorrer em nosso país", explicaram os membros de uma comissão de investigação nomeada pelo governo.
Os autores, entre os quais há engenheiros, cientistas e juristas, entreg
...As autoridades japonesas e da companhia de eletricidade TEPCO ignoraram o perigo vinculado à energia nuclear, o que tornou possível o acidente na central de Fukushima em março de 2011, afirmou nesta segunda-feira o relatório final do executivo sobre a catástrofe.
"O problema principal se deve ao fato de que as companhias de eletricidade, incluindo a TEPCO, e o governo, não viram a realidade do perigo, porque acreditavam no mito da segurança nuclear, segundo o qual um acidente grave não pode ocorrer em nosso país", explicaram os membros de uma comissão de investigação nomeada pelo governo.
Os autores, entre os quais há engenheiros, cientistas e juristas, entregaram um volume de 450 páginas depois de entrevistas com 772 pessoas envolvidas no acidente ou depois, incluindo o primeiro-ministro no momento da catástrofe, Naoto Kan.
O acidente de Fukushima, o pior do setor depois do ocorrido em Chernobyl (Ucrânia) em 1986, provocou grandes emissões radioativas no ar, nas águas e nos solos da região da central nuclear, situada 220 km a nordeste de Tóquio. Cerca de 100 mil pessoas precisaram sair de suas casas devido aos riscos para a saúde.
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