Energia
Valor
29/01/2013 08h15
Desde que o documento foi criado, com periodicidade anual, é a primeira vez que o governo admite considerar novas térmicas, além das já contratadas, num sinal de que pretende elevar o nível de segurança do sistema.
“Nós já estamos fazendo o PDE 2022. E a gente prevê um pouquinho mais de térmicas. Há uma hora que tem que ver a questão da segurança, mesmo que seja mais caro, tem que colocar”, disse Tolmasquim durante o Energen Latam, evento sobre energia que ocorre no Rio de Janeiro.
Na avaliação de Tolmasquim, como a tendência é se construir hidrelétricas sem reservatórios será cada vez mais necessário contratar térmicas para complementar o sistema.
O presidente da EPE disse não conhecer nenhum estudo em andamento
...Desde que o documento foi criado, com periodicidade anual, é a primeira vez que o governo admite considerar novas térmicas, além das já contratadas, num sinal de que pretende elevar o nível de segurança do sistema.
“Nós já estamos fazendo o PDE 2022. E a gente prevê um pouquinho mais de térmicas. Há uma hora que tem que ver a questão da segurança, mesmo que seja mais caro, tem que colocar”, disse Tolmasquim durante o Energen Latam, evento sobre energia que ocorre no Rio de Janeiro.
Na avaliação de Tolmasquim, como a tendência é se construir hidrelétricas sem reservatórios será cada vez mais necessário contratar térmicas para complementar o sistema.
O presidente da EPE disse não conhecer nenhum estudo em andamento pelo governo para a operação contínua de termelétricas a combustível fóssil na base do sistema. Ele, no entanto, explicou que se houver redução no custo do gás natural as usinas movidas a esse combustível poderiam operar por longo período de tempo.
“As usinas com custo variável baixo naturalmente operam mais”, explicou. “O fundamental é desenvolver o gás não convencional”, afirmou, ressaltando que a exploração de gás natural em áreas terrestres é muito mais barata que o gás natural liquefeito (GNL) e o gás que será produzido nos campos do pré-sal.
Tolmasquim afirmou ainda que está seguro com relação ao abastecimento do sistema brasileiro. “Estamos tranquilos por conta das térmicas disponíveis. Três elementos que nos deram tranquilidade são o tamanho da capacidade instalada do sistema, o intercâmbio energético entre as regiões e a mudança da matriz elétrica, com maior participação de térmicas”, disse. “Tudo funcionou como tinha que funcionar. A térmica está aí para isso mesmo.”
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