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Gerdau espera retomada, mas não vê alta de preço do aço

Valor

26/02/2010 14h45


O presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, disse hoje que não prevê aumento nos preços da empresa no Brasil, apesar das expectativas de aquecimento da atividade econômica e dos reajustes das matérias-primas consumidas pela siderúrgica.

"Não temos perspectiva de aumento de preços nesse momento", afirmou o executivo durante teleconferência com a imprensa sobre os resultados em 2009, quando a Gerdau lucrou R$ 1,005 bilhão, abaixo dos R$ 4,945 bilhões de 2008.

Só no quarto trimestre, o lucro da empresa ficou em R$ 643 milhões, uma queda de 1,8% em relação aos R$ 655 milhões do terceiro trimestre.

Ainda nos três últimos meses de 2009, a margem de geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro an

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O presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter, disse hoje que não prevê aumento nos preços da empresa no Brasil, apesar das expectativas de aquecimento da atividade econômica e dos reajustes das matérias-primas consumidas pela siderúrgica.

"Não temos perspectiva de aumento de preços nesse momento", afirmou o executivo durante teleconferência com a imprensa sobre os resultados em 2009, quando a Gerdau lucrou R$ 1,005 bilhão, abaixo dos R$ 4,945 bilhões de 2008.

Só no quarto trimestre, o lucro da empresa ficou em R$ 643 milhões, uma queda de 1,8% em relação aos R$ 655 milhões do terceiro trimestre.

Ainda nos três últimos meses de 2009, a margem de geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em 19,6%.

Segundo Osvaldo Schirmer, vice-presidente executivo de finanças e Relações com Investidores da Gerdau, a meta é manter a margem perto de 20% neste ano.

A empresa aposta em uma recuperação em níveis distintos dos mercados em que atua. No Brasil, a tendência é de um crescimento mais consistente, com um acréscimo de 22% no consumo de aço, disse Johannpeter, citando estimativas do mercado e do Instituto Aço Brasil (IABr).

Já na América do Norte - onde a Gerdau viu as vendas, em volumes, despencarem 35,4% no ano passado - ele assinalou que a recuperação de demanda deverá se dar de forma gradual.

O ponto positivo é que nessa região os preços voltaram a subir, na esteira de maiores custos com insumos e aquecimento da demanda, disse.

"A Gerdau está pronta para atender à evolução de mercado no Brasil e no mundo", afirmou o presidente da companhia, acrescentando que tem convicção de que 2010 será um ano positivo para a empresa.

A siderúrgica mantém o plano de investir R$ 9,5 bilhões entre 2010 e 2014, sendo 80% do total para o Brasil. Na avaliação de seu presidente, as eleições deste ano não deverão influenciar o desempenho da economia, uma vez que o Brasil mostra ser um país mais maduro.

Para o longo prazo, Johannpeter apontou que os projetos de investimento em infraestrutura e a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no país também trazem boas perspectivas para a economia e ao consumo de aço.

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