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06/06/2024 08h36 | Atualizada em 07/06/2024 08h15
A produção de energia solar das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 45,6% na primeira quinzena de maio, para 3.103 megawatts médios (MWmed), ante 2.131 MWmed no mesmo período de 2023, mostra análise preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Conforme o boletim, as usinas eólicas tiveram avanço de 48,2% no mesmo período, enquanto as hidrelétricas registraram estagnação. Já as térmicas tiveram redução de 4,8%. No total, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou 74,311 MW médios, incremen
...A produção de energia solar das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 45,6% na primeira quinzena de maio, para 3.103 megawatts médios (MWmed), ante 2.131 MWmed no mesmo período de 2023, mostra análise preliminar da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Conforme o boletim, as usinas eólicas tiveram avanço de 48,2% no mesmo período, enquanto as hidrelétricas registraram estagnação. Já as térmicas tiveram redução de 4,8%. No total, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou 74,311 MW médios, incremento de 6,3% em relação ao igual período anterior.
De acordo com a CCEE, o consumo de energia elétrica no SIN registrou um aumento de 7,3%, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Ao realizar as análises por ambientes de contratação de energia, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) apresentou aumento de 12,6%, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) oscilou negativamente em 0,6%.
Na análise por ramos de atividades, com impacto de dados faltantes, os ramos de serviços (6,8%), transporte (5,6%) e madeira, papel e celulose (3,3%) apresentaram os maiores crescimentos.
Já na análise regional, destaque na queda do consumo no Rio Grande do Sul, que, embora no consumo do ACR tenha registrado alta, muito por conta da estimativa de dados por parte da CCEE, registrou queda em todos os ramos de atividade.
Este cenário é explicado pela análise de temperaturas e chuvas no Brasil. A primeira metade do mês de maio foi marcada pela atuação de um sistema de alta pressão sobre o Sudeste do país, esse sistema de bloqueio impediu o avanço de sistemas frontais sobre o Sudeste, mantendo as chuvas e reduções de temperaturas restritas o Sul do país.
Nos primeiros dias de maio um episódio de precipitação expressivo causou enchentes, deslizamento e diversas cidades gaúchas decretaram situação de calamidade pública.
O episódio foi ocasionado por chuvas associadas a uma frente fria sobre o Rio Grande do Sul, potencializadas pelo transporte de ar quente e úmido de regiões amazônicas. Conforme a CCEE, foram verificados acumulados superiores a 400 mm entre os dias 1 e 5 de maio nas UHE Dona Francisca e Castro Alves, esse valor corresponde a mais de 3 vezes o que a climatologia indica para todo o mês de maio.
Na sequência foram verificadas novas passagens de frentes frias e chuvas associadas, no entanto com volumes inferiores ao primeiro episódio do mês. Dada as condições de umidade do solo, as chuvas, mesmo em menor volume, contribuíram para um repique nas vazões. Esse cenário contribui para um retardo na redução nos níveis dos rios que afetam a capital Porto Alegre e região metropolitana.
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