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General Dynamics começa a montar estrutura no país

Especializada em integrar sistemas e encontrar soluções técnicas para seus clientes, a britânica General Dynamics UK acaba de se instalar no Brasil.

Valor

03/10/2012 10h41


A empresa, que fatura US$ 700 milhões por ano globalmente, abriu escritório na cidade do Rio de Janeiro e busca fechar seu primeiro negócio no país.

Os setores com os quais a empresa fez contato são aqueles em que tem mais experiência no exterior: defesa e petróleo e gás. O diretor da companhia no Brasil, Willie Dobson disse ao Valor que conversou com as Forças Armadas e com a Petrobras.

São áreas, também, de grande potencial. Somente o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, da Marinha, que irá monitorar 8 mil quilômetros de litoral, representa uma oportunidade de US$ 4 bilhões, segundo estimativas da companhia inglesa.

A empresa, no entanto, não pretende se centrar apenas nesses setores. "Há possibilidades de

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A empresa, que fatura US$ 700 milhões por ano globalmente, abriu escritório na cidade do Rio de Janeiro e busca fechar seu primeiro negócio no país.

Os setores com os quais a empresa fez contato são aqueles em que tem mais experiência no exterior: defesa e petróleo e gás. O diretor da companhia no Brasil, Willie Dobson disse ao Valor que conversou com as Forças Armadas e com a Petrobras.

São áreas, também, de grande potencial. Somente o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul, da Marinha, que irá monitorar 8 mil quilômetros de litoral, representa uma oportunidade de US$ 4 bilhões, segundo estimativas da companhia inglesa.

A empresa, no entanto, não pretende se centrar apenas nesses setores. "Há possibilidades de todo tipo [no Brasil], defesa e petróleo e gás podem ser só uma porta de entrada", diz Dobson. Na área de defesa, por exemplo, a empresa tem experiência em unir os sistemas de comunicação, por rádio, a conexões de internet. Em uma unidade de exploração de petróleo, o sistema de controle de vazamentos pode ser integrado à rede interna de câmeras de segurança.

O executivo afirma que esses serviços podem ser direcionados a qualquer negócio e são especialmente positivos para indústrias de grande complexidade. "São negócios em que os sistemas não podem ser vulneráveis, o sinal não pode cair pois isso representa perda de dinheiro, há uma grande demanda por sistemas inteligentes".

Um filão interessante que está se desenvolvendo no país, avalia o diretor, é a rede portuária. Em setembro, foi inaugurado o Porto de Khalifa, nos Emirados Árabes Unidos, com sistema operacional desenvolvido pela companhia. Esse tipo de operação e outras grandes obras, como aquelas que são realizadas para o Brasil receber Copa e Olimpíada, são ambientes ideais para a empresa prospectar clientes. Em estudos preliminares, a companhia calculou em US$ 32 milhões a demanda por sistemas de comando e controle relacionada a esses eventos.

Com o objetivo de desenvolver soluções locais e aproveitar o que Dobson chama de "potencial inovador" do povo brasileiro, a empresa decidiu abrir um laboratório de seu projeto "Edge" (que significa limite ou fronteira em inglês). Esse centro de tecnologia pretende promover um intercâmbio de conhecimento entre pequenos e médios empreendedores britânicos e brasileiros, além de pesquisadores e universidades dos dois países.

"Esse projeto é uma forma de levar ideias inovadoras, aplicáveis à nossa área de atuação, ao mercado", afirma Dobson. O investimento da empresa no Brasil ainda é modesto, cerca de US$ 5 milhões entre o escritório e o laboratório. Como a empresa trabalha com projetos encomendados, a ideia é que sejam feitos investimentos maiores à medida que contratos sejam fechados.

 

 

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