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FMI reduz expectativa de crescimento para o Brasil em 2018 e 2019

Greve de caminhoneiros contribuiu para revisão negativa do fundo.

G1

10/10/2018 23h17 | Atualizada em 11/10/2018 11h50


O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas estimativas de crescimento para o Brasil em 2018 e 2019. Para este ano, o fundo projeta uma expansão de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB); para 2019, a estimativa é de crescimento de 2,4%. Em julho, a estimativa era de expansão de 1,8% neste ano e de 2,5% no próximo. Em abril, o fundo previa expansão de 2,3% em 2018.

"A expectativa para 2018 é menor que a estimada em abril em 0,9 ponto percentual por conta de disrupções provocadas pela greve nacional de caminhoneiros e por condições financeiras externas mais restritas, que são uma fonte de risco para as estimativas. O crescimento é esperado em 2,2% no médio prazo", diz o fundo no relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado nesta segunda-feira (8).

Ambas as projeções estão abaixo do esperado para o crescimento da economia mundial.

O FMI vê o PIB global crescendo 3,7% em 2018, e 3,7% em 2019. Os números também representam queda frente à estimativa divulgada em julho, de alta de 3,9% nos dois anos. A redução na expectativa para o PIB mundial vem na esteira da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

"O impacto das políti

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu suas estimativas de crescimento para o Brasil em 2018 e 2019. Para este ano, o fundo projeta uma expansão de 1,4% no Produto Interno Bruto (PIB); para 2019, a estimativa é de crescimento de 2,4%. Em julho, a estimativa era de expansão de 1,8% neste ano e de 2,5% no próximo. Em abril, o fundo previa expansão de 2,3% em 2018.

"A expectativa para 2018 é menor que a estimada em abril em 0,9 ponto percentual por conta de disrupções provocadas pela greve nacional de caminhoneiros e por condições financeiras externas mais restritas, que são uma fonte de risco para as estimativas. O crescimento é esperado em 2,2% no médio prazo", diz o fundo no relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado nesta segunda-feira (8).

Ambas as projeções estão abaixo do esperado para o crescimento da economia mundial.

O FMI vê o PIB global crescendo 3,7% em 2018, e 3,7% em 2019. Os números também representam queda frente à estimativa divulgada em julho, de alta de 3,9% nos dois anos. A redução na expectativa para o PIB mundial vem na esteira da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

"O impacto das políticas comerciais e a incerteza estão se tornando mais evidentes no nível macroeconômico, enquanto os dados que se acumulam parecem apontar para um consequente dano às empresas", afirma o Fundo.

"Agora, em outubro de 2018, nossa projeção é de uma expansão menos balanceada e mais hesitante do que esperávamos em abril".

Segundo o FMI, o crescimento continua robusto nos Estados Unidos, mas as perspectivas de crescimento no curto prazo recuaram na zona do euro e no Reino Unido.

"Nossa reavaliação é mais dramática para os mercados emergentes como um grupo, onde vemos o crescimento perder força na América Latina (notavelmente na Argentina, Brasil, México), Oriente Médio (notavelmente Irã) e Europa emergente (notavelmente Turquia)".

Inflação e desemprego

O FMI prevê que a inflação acelere e encerre o ano em 3,7%, subindo para 4,2% em 2019, com a alta dos preços dos alimentos - em 2017, os preços desses itens tiveram uma queda notável por conta de uma safra excepcional.

Já o desemprego deve perder força lentamente, recuando dos 12,8% de 2017 para 11,8% este ano, e 10,7% em 2019.

Consolidação fiscal e reforma da previdência

No relatório, o fundo afirma que a consolidação fiscal é uma prioridade-chave para o Brasil, e que a reforma da previdência é "essencial" para garantir a sustentabilidade fiscal, uma vez que os gastos são altos e "indevidamente generosos" com alguns segmentos da população.

"Ainda que medidas recentes para aumentar a transparência sejam bem vindas, o quadro fiscal precisa ser fortalecido, incluindo através de aumento da flexibilização orçamentária. Também será necessário continuar a restringir a folha de pagamento do governo, harmonizar os regimes tributários federal e estaduais e aprimorar as finanças dos governos subnacionais; protegendo efetivamente, ao mesmo tempo, programas sociais".

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