Política
G1
13/12/2018 09h58 | Atualizada em 13/12/2018 12h32
O déficit primário da União, que não inclui o pagamento de juros da dívida pública federal, pode fechar em R$ 115 bilhões neste ano, bem abaixo da meta fiscal inicial de R$ 159 bilhões.
A informação é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que vai permanecer no posto no governo de Jair Bolsonaro depois de aceitar o convite formulado pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
Confirmada a nova previsão de Mansueto Almeida, o rombo
...O déficit primário da União, que não inclui o pagamento de juros da dívida pública federal, pode fechar em R$ 115 bilhões neste ano, bem abaixo da meta fiscal inicial de R$ 159 bilhões.
A informação é do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que vai permanecer no posto no governo de Jair Bolsonaro depois de aceitar o convite formulado pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes.
Confirmada a nova previsão de Mansueto Almeida, o rombo nas contas públicas neste ano ficará bem próximo do registrado em 2017, quando fechou em R$ 114 bilhões.
A previsão de déficit primário tem caído ao longo do ano. De uma meta inicial de R$ 161 bilhões, caiu para R$ 139 bilhões recentemente e, depois, para R$ 119 bilhões.
Agora, o secretário do Tesouro avaliou para o blog que o rombo será ainda menor, podendo ficar nos R$ 115 bilhões.
Ele não descarta ficar um pouco menor ainda, mas prefere aguardar os próximos números para fechar uma avaliação mais precisa. Mansueto Almeida destaca que o resultado é positivo, porque indica que o governo federal vem fazendo seu trabalho de reduzir gradualmente o rombo nas contas públicas.
Além do trabalho de redução de gastos, o secretário disse que outro motivo para a queda da previsão de déficit é o que os técnicos chamam de empoçamento de despesas. Os ministérios não estariam conseguindo gastar o que está previsto no Orçamento, inclusive de despesas consideradas obrigatórias.
Por exemplo, destinação de recursos de emendas parlamentares impositivas, que são obrigatórias. O processo de liberação não acontece por falta de projetos e documento. Aí, o dinheiro reservado para este tipo de despesa não pode ser gasto em outra área.
Com isso, fica parado no Tesouro. Neste caso, o montante do empoçamento neste ano pode subir de R$ 13 bilhões para R$ 15 bilhões.
A queda do déficit é uma boa sinalização, na visão de Mansueto Almeida, para a nova equipe econômica. “Mostra que já há um trabalho sendo feito”, disse, destacando que essa busca de redução do desequilíbrio das contas será aprofundado a partir do próximo ano.
Paulo Guedes tem dito que seu objetivo é zerar o déficit público no curto prazo, de preferência no primeiro ano de governo. Para 2019, a previsão atual é de um rombo de R$ 139 bilhões. Seria o sexto déficit consecutivo nas contas públicas.
Para reequilibrar as contas públicas, o governo Bolsonaro espera aprovar uma reforma da Previdência, reduzir incentivos e benefícios fiscais e cortar outros gastos, como o abono salarial.
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade