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Fissura de acidente da Chevron ainda libera óleo

A ANP estimou que o vazamento de petróleo totalizou 3.700 barris (588,3 mil litros), e não 2.400 barris como fora divulgado pela Chevron.

Folha de S. Paulo

20/07/2012 13h15


Oito meses após o primeiro acidente da Chevron no campo de Frade, na bacia de Campos, até 35 litros de petróleo continuam saindo diariamente de fraturas do reservatório, informou ontem (19) a ANP (Agência Nacional do Petróleo) ao divulgar o relatório com a conclusão da autarquia sobre o caso.

O óleo vem sendo contido pela empresa americana, segundo a agência, que ainda analisa um segundo acidente ocorrido no mesmo campo e que provocou o afundamento do solo marinho.

Parte desse volume ainda está contida no reservatório e, por isso, continua a ser liberado por fissuras, informou a diretora-geral da agência, Magda Chambriard.

O volume corresponde a 96% do total de vazamentos de petróleo do Brasil em 2011, de acordo c

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Oito meses após o primeiro acidente da Chevron no campo de Frade, na bacia de Campos, até 35 litros de petróleo continuam saindo diariamente de fraturas do reservatório, informou ontem (19) a ANP (Agência Nacional do Petróleo) ao divulgar o relatório com a conclusão da autarquia sobre o caso.

O óleo vem sendo contido pela empresa americana, segundo a agência, que ainda analisa um segundo acidente ocorrido no mesmo campo e que provocou o afundamento do solo marinho.

Parte desse volume ainda está contida no reservatório e, por isso, continua a ser liberado por fissuras, informou a diretora-geral da agência, Magda Chambriard.

O volume corresponde a 96% do total de vazamentos de petróleo do Brasil em 2011, de acordo com a ANP.

Ainda sem um valor de multa definido para o primeiro acidente -mas que deverá girar em torno de R$ 40 milhões para 25 infrações, segundo Magda Chambriard-, a ANP concluiu que, se a Chevron tivesse seguido corretamente a legislação brasileira e o seu próprio manual de procedimentos, executando análises de risco em conformidade com a regulamentação da agência, o acidente teria sido evitado.

A Transocean, que prestava serviços para a Chevron, não será autuada.

"A Chevron não foi capaz de interpretar a geologia, apesar de ter 62 poços já perfurados no campo de Frade. O erro de interpretação levou à estimativa incorreta da pressão, o que causou o acidente", explicou Magda.

Para voltar a perfurar no país ou injetar água em seus poços, a Chevron terá que provar à ANP que suas operações são seguras. "Entre outras coisas, a empresa terá que concordar com o relatório", disse Magda.

Volta à produção

Para ela, não há obstáculos para voltar à produção. No próximo dia 27, a Chevron entregará à ANP o cronograma para voltar a produzir, o que deve acontecer em breve, mas apenas em poços não atingidos pelo acidente.

A Chevron contestou o relatório da ANP, alegando que utilizou corretamente os dados dos poços perfurados no campo para operar no local onde ocorreu o acidente.

Disse ainda que todas as perfurações feitas foram aprovadas pela agência e que os processos de gestão de risco estão em conformidade com as regras da ANP.

 

 

 

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