Energia
Agência Estado
24/10/2012 11h52
A estatal é uma das participantes da Norte Energia, consórcio que toca o empreendimento. Apesar da paralisação das obras da usina em agosto por decisão judicial, que teria emperrado a liberação do empréstimo, o executivo negou que haja atraso.
“É um financiamento de grande volume. Não é fácil mesmo liberar. Mas não há atraso, a demora faz parte do processo”, disse Cardeal após participar de um congresso no Rio. De lá, ele seguiu para uma reunião no BNDES para tratar do financiamento. Segundo noticiou o Grupo Estado em agosto, a suspensão das atividades por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) do Pará atrasou a liberação do empréstimo, cujo valor é estimado entre R$ 20 bilhões e R$ 22 bilhões.
Cardeal afirmou qu
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A estatal é uma das participantes da Norte Energia, consórcio que toca o empreendimento. Apesar da paralisação das obras da usina em agosto por decisão judicial, que teria emperrado a liberação do empréstimo, o executivo negou que haja atraso.
“É um financiamento de grande volume. Não é fácil mesmo liberar. Mas não há atraso, a demora faz parte do processo”, disse Cardeal após participar de um congresso no Rio. De lá, ele seguiu para uma reunião no BNDES para tratar do financiamento. Segundo noticiou o Grupo Estado em agosto, a suspensão das atividades por decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) do Pará atrasou a liberação do empréstimo, cujo valor é estimado entre R$ 20 bilhões e R$ 22 bilhões.
Cardeal afirmou que a demora não é fruto de qualquer problema na reunião de documentos ou apresentação de garantias financeiras. “O que há são muitos players”, argumentou o executivo, ressaltando que o banco exige informações de todos os acionistas da usina. A expectativa inicial do banco era estruturar o financiamento de Belo Monte até o fim do ano passado.
Projetada sem um grande reservatório, Belo Monte é alvo de crítica de especialistas do setor, sob o argumento de que essa característica a impede de poupar energia. Ontem, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, reconheceu que essa é a desvantagem das chamadas usinas a fio d’água.
“Os reservatórios das hidrelétricas eram uma poupança do setor elétrico. Como não conseguimos construir usinas com reservatórios, a poupança está ficando pequena para o tamanho do sistema”, declarou.
Ele explicou que, desde 2008, usa-se uma espécie de seguro: em épocas de seca, ativam-se as térmicas antecipadamente para evitar que o reservatório das hidrelétricas caiam muito.
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