Assessoria de Imprensa
13/12/2023 07h30 | Atualizada em 13/12/2023 12h19
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou no dia 12 de dezembro a nova edição da sua pesquisa Índice elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor.
O estudo indica que em novembro de 2023, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais apresentou queda de 0,5% em comparação com o mês anterior (outubro).
Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o faturamento de novembro apresentou retração de 2,3%. Devido a sequência de resultados negativos, a projeção para 2023 foi revista para retra
...A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) divulgou no dia 12 de dezembro a nova edição da sua pesquisa Índice elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor.
O estudo indica que em novembro de 2023, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais apresentou queda de 0,5% em comparação com o mês anterior (outubro).
Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, o faturamento de novembro apresentou retração de 2,3%. Devido a sequência de resultados negativos, a projeção para 2023 foi revista para retração de 2,3%.
A nova edição da pesquisa ainda aponta os dados consolidados de outubro de 2023. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 2,4% menor que o observado em outubro de 2022. Os materiais básicos tiveram queda de 0,5% e os materiais de acabamento queda de 5,2% na base de comparação interanual.
“Apesar do PIB do Brasil ter avançado 0,1% no terceiro trimestre, e das previsões apontarem para um crescimento próximo de 3% neste ano, a indústria de materiais e a atividade da construção não acompanharam este crescimento. Os dados do Índice mostram que no acumulado até novembro o setor faturou 2,5% menos em relação ao mesmo período de 2022 e o PIB da construção, como um todo, teve queda de 3,8% no terceiro trimestre se compararmos ao segundo trimestre, e deverá fechar negativo neste ano", explica Rodrigo Navarro, presidente da Abramat
Segundo Navarro, fatores como preço dos materiais de construção, que se estabilizaram, mas seguem mais altos que a inflação; o elevado nível de endividamento das famílias; a taxa de juros decrescente, mas em patamar ainda elevado; e a mudança de comportamento do consumidor, que direcionou seus recursos para o setor de bens e serviços após a pandemia, contribuem para essa queda.
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