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Exportações de sucata ferrosa voltam a crescer em junho

O consumo de sucata no Brasil vem reagindo desde o final do ano passado, puxado pela forte retomada da indústria da construção civil e maior demanda por aço, podendo superar 9 milhões de toneladas neste ano, 12,5% acima de 2020

Assessoria de Imprensa

15/07/2021 11h00


As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na composição de aço pelas usinas siderúrgicas, voltaram a crescer em junho, atingindo 45.642 toneladas, maior volume mensal neste ano e 38,1% acima em relação a maio, com 33.061 toneladas.

Em relação a junho do ano passado, cujo volume foi de 76.741 toneladas, houve queda de 40,5% nas exportações, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A retomada do incremento das exportações neste ano, após um período de retração no primeiro trimestre, se deve principalmente às baixas nos preços pagos pelas usinas no Brasil, segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa).

“Há pressão das siderúrgicas brasileiras, que funcionam como um oligopsônio (poucos compradores), para reduzir os preços, restando como opção os mercados conquistados fora do país, alternativa fundamental para garantir a subsistência da cadeia da reciclagem que há décadas vem sendo essencial para o sustento de milhares de pess

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As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na composição de aço pelas usinas siderúrgicas, voltaram a crescer em junho, atingindo 45.642 toneladas, maior volume mensal neste ano e 38,1% acima em relação a maio, com 33.061 toneladas.

Em relação a junho do ano passado, cujo volume foi de 76.741 toneladas, houve queda de 40,5% nas exportações, conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A retomada do incremento das exportações neste ano, após um período de retração no primeiro trimestre, se deve principalmente às baixas nos preços pagos pelas usinas no Brasil, segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa).

“Há pressão das siderúrgicas brasileiras, que funcionam como um oligopsônio (poucos compradores), para reduzir os preços, restando como opção os mercados conquistados fora do país, alternativa fundamental para garantir a subsistência da cadeia da reciclagem que há décadas vem sendo essencial para o sustento de milhares de pessoas”, diz Alvarenga.

De acordo com pesquisa realizada no mercado pela S&P Global Platts, agência americana especializada em fornecer preços-referência e benchmarks para os mercados de commodities, os preços da sucata de obsolescência (produtos colocados em desuso, como geladeiras, fogões, máquinas etc.) se mantêm em queda.
"As usinas estavam reduzindo preços para alguns fornecedores entre R$ 100 e R$ 300 a tonelada nas últimas semanas", informou fonte das recicladoras à agência S&P.

Enquanto crescem as exportações, as importações, por sua vez, voltaram a ficar abaixo de 10 mil toneladas em junho, como já havia ocorrido em maio, mostrando uma tendência de desaceleração.

O presidente do Inesfa lembra que “as empresas de sucata estão atentas ao mercado interno, destinando mais de 90% do total processado de materiais ferrosos a compradores nacionais, exportando somente o excedente”.

A tendência é que as exportações continuem em ritmo crescente, porém, abaixo da média anual de 2019 e 2020, sendo necessário levar em consideração alguns fatores, tais como o câmbio, preços do mercado local e internacional e o aumento da carga tributária na comercialização de materiais recicláveis em nosso país, após a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou fim ao estímulo na coleta e venda de materiais recicláveis, existente há 15 anos.

O consumo de sucata no Brasil vem reagindo desde o final do ano passado, puxado pela forte retomada da indústria da construção civil e maior demanda por aço, podendo superar 9 milhões de toneladas neste ano, 12,5% acima de 2020, estimado em 8 milhões de toneladas, nos cálculos do Inesfa.

“Apostamos em um ano melhor, mas ainda distante do pico de 2013, onde foram consumidas 11,171 milhões de toneladas”, diz Alvarenga.

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