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SIDERURGIA
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Exportações de sucata ferrosa batem recorde em setembro

Segundo o Inesfa, a usinas siderúrgicas forçam baixa de preços no país e alegam falta do insumo

Assessoria de Imprensa

14/10/2021 11h00


As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na composição de aço pelas usinas siderúrgicas, voltaram a aumentar em setembro e atingiram um recorde de 73.456 t, o maior volume para um mês em 2021.

As vendas externas do insumo foram 56,2% superiores a agosto, quando totalizaram 47.012 t, mas ficaram abaixo de setembro de 2020, com um volume de 97.311 t.

As importações, por outro lado, continuam em patamares reduzidos. Em setembro deste ano, alcançaram 3.109 t, ante 2.174 t de agosto e 3.251 t em setembro do ano passado, o que mostra pouca movimentação das usinas em busca de opções no exterior.

A queda dos preços da sucata no mercado interno é a principal razão do aumento das exportações, segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa).

“As siderúrgicas brasileiras com características de oligopsônio (poucos compradores) reduzem os preços, restando como opção às empresas processadoras os mercados conquistados fora do país”, afirma.

As siderúrgicas, conforme ele,

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As exportações de sucata ferrosa, insumo usado na composição de aço pelas usinas siderúrgicas, voltaram a aumentar em setembro e atingiram um recorde de 73.456 t, o maior volume para um mês em 2021.

As vendas externas do insumo foram 56,2% superiores a agosto, quando totalizaram 47.012 t, mas ficaram abaixo de setembro de 2020, com um volume de 97.311 t.

As importações, por outro lado, continuam em patamares reduzidos. Em setembro deste ano, alcançaram 3.109 t, ante 2.174 t de agosto e 3.251 t em setembro do ano passado, o que mostra pouca movimentação das usinas em busca de opções no exterior.

A queda dos preços da sucata no mercado interno é a principal razão do aumento das exportações, segundo Clineu Alvarenga, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa).

“As siderúrgicas brasileiras com características de oligopsônio (poucos compradores) reduzem os preços, restando como opção às empresas processadoras os mercados conquistados fora do país”, afirma.

As siderúrgicas, conforme ele, estão voltando a pressionar o governo, na tentativa de proibir as exportações, alegando falta da sucata no mercado interno.

“Além de ir contra a política do governo de estimular exportações, a alegação das usinas não faz qualquer sentido, já que, se estivesse faltando o insumo, não haveria razão para os preços internos caírem”, afirma Alvarenga.

Ele lembra que sempre houve boa oferta de sucata ferrosa no mercado interno e que, por isso, o Brasil não tem necessidade de importar. “Toda vez que as importações aumentam, o objetivo é forçar os preços para baixo”, diz.

Além disso, o consumo per capita de aço por habitante no país permanece praticamente estável há 40 anos. “As importações de aço no Brasil levaram ao aumento no volume de estoque de sucata ferrosa nas siderúrgicas.”

A S&P Global Platts, agência americana especializada em fornecer preços-referência para o mercado de commodities e que acompanha semanalmente o mercado de sucatas, vem, desde o início do segundo semestre, verificando queda nos valores pagos pelas usinas no Brasil.

Além disso, com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou a isenção do PIS/Cofins nas operações de venda de insumos recicláveis à indústria de transformação, os preços dos insumos tendem a ser ainda mais impactados com o aumento dessa carga tributária.

O consumo de sucata no Brasil vem reagindo e pode superar 9 milhões de t neste ano, 13,1% acima de 2020, que fechou em 7,957 milhões de t, estima o Inesfa.

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