Assessoria de Imprensa
18/05/2021 11h00 | Atualizada em 18/05/2021 16h33
Em maio, o preço do aço sofreu novo ajuste, dessa vez em torno de 15%. De acordo com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma das maiores fabricantes de aço do país, os reajustes de preços desde o começo do ano até agora acumulam alta de 46%, com 130% nos últimos 12 meses.
Ao lado da escassez de matérias-primas, os consecutivos aumentos vêm afetando diversos setores da indústria, dentre eles o de implementos rodoviários. “Estamos tendo dificuldade durante todo o período da pandemia, em especial neste ano de 2021”, explica Osmar Oliveira, CEO da 4Truck, fornecedora de implementos rodoviários para o transporte de
...Em maio, o preço do aço sofreu novo ajuste, dessa vez em torno de 15%. De acordo com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma das maiores fabricantes de aço do país, os reajustes de preços desde o começo do ano até agora acumulam alta de 46%, com 130% nos últimos 12 meses.
Ao lado da escassez de matérias-primas, os consecutivos aumentos vêm afetando diversos setores da indústria, dentre eles o de implementos rodoviários. “Estamos tendo dificuldade durante todo o período da pandemia, em especial neste ano de 2021”, explica Osmar Oliveira, CEO da 4Truck, fornecedora de implementos rodoviários para o transporte de cargas (baús e carrocerias) e de unidades móveis para as linhas de caminhões e vans sobre chassi.
Nesse cenário, Oliveira aponta que a falta da matéria-prima gera impacto direto na produção, forçando o aumento de estoques para evitar a paralisação da fábrica, inclusive com alguns atrasos nas entregas para os clientes.
“Temos muitos implementos prontos, aguardando pelos caminhões para a instalação, uma vez que as montadoras também têm tido problema com a entrega de veículos”, destaca. “Toda essa situação prejudica a cadeia no aspecto operacional e, também, no financeiro, pois atrasa o ciclo de faturamento”, completa.
O aumento dos custos da matéria-prima gera um impacto significativo para as indústrias, ocasionando aumento dos custos, instabilidade e diminuição do nível de confiança em geral, diz ele. “Temos acompanhado a dificuldade de muitos players na reposição de seus estoques”, prossegue o executivo. “Nos preocupa, em especial, o atendimento aos transportadores de itens essenciais como alimentos, medicamentos, insumos hospitalares e outros.”
Outro fator de alerta é que os constantes reajustes, aliados à disponibilidade reduzida de materiais no mercado nacional, podem frear a recuperação do setor, exatamente em um momento de retomada da atividade econômica e do setor de transportes.
Especializada na produção de implementos rodoviários, a 4Truck consome atualmente cerca de 50 toneladas de aço para fabricar aproximadamente 70 equipamentos mensais, com uma carteira composta por clientes de setores variados.
“O planejamento estratégico em relação aos estoques e os cuidados com o time mantiveram a empresa operando sem paradas até aqui, mas a dificuldade com a matéria-prima preocupa neste momento”, afirma Oliveira. “Mas seguimos produzindo, entregando e torcendo para que a vacinação avance rapidamente, imunizando nossa população e tranquilizando o mercado.”
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