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Etanol é solução para gasolina, diz Graça Foster

Com aumento de percentual de etanol adicionado à gasolina, Petrobras teria que importar menos combustível e poderia se dedicar ao diesel, por exemplo

Exame

05/10/2012 13h12


Para a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, a melhor solução para a gasolina seria o etanol. Em evento realizado pela revista The Economist, nesta quinta-feira, ela disse que "há um prejuízo relativo para a indústria do etanol no país", mas que o retorno de preços atrativos contribuiria para equacionar a questão da importação da gasolina - notadamente sensível para o balanço da companhia.

"O perfil das nossas novas refinarias para outros combustíveis, principalmente diesel, é grande. E há demanda no Brasil", afirmou. Segundo Graça, a volta de participação do etanol na gasolina em um percentual de 25% faria com que a companhia importasse menos gasolina. Hoje, o percentual de etanol anidro adicionado ao combustíve

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Para a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, a melhor solução para a gasolina seria o etanol. Em evento realizado pela revista The Economist, nesta quinta-feira, ela disse que "há um prejuízo relativo para a indústria do etanol no país", mas que o retorno de preços atrativos contribuiria para equacionar a questão da importação da gasolina - notadamente sensível para o balanço da companhia.

"O perfil das nossas novas refinarias para outros combustíveis, principalmente diesel, é grande. E há demanda no Brasil", afirmou. Segundo Graça, a volta de participação do etanol na gasolina em um percentual de 25% faria com que a companhia importasse menos gasolina. Hoje, o percentual de etanol anidro adicionado ao combustível é de 20%.

"Quando produzimos mais gasolina, deixamos de produzir outros derivados importantes. Esse exercício fica resolvido sempre que o etanol volta", completou Graça, para quem essa seria "a forma mais simples de resolver a questão do suprimento de gasolina no Brasil".

Apesar de ter aumentado o preço da gasolina e do diesel em junho, a Petrobras ainda não repassa na íntegra o valor pago na importação dos derivados, já que, sozinha, não consegue suprir a demanda nacional. No campo oposto da batalha, o governo teme que o aumento contribua para a escalada da inflação.

O tema também foi abordado pelo presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, no evento da The Economist. "O que define a rentabilidade do etanol é o preço da gasolina. Ele está congelado desde 2008, mas os custos têm aumentado", pontuou.

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