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Estatal terá como modelo a criação da Petro-sal

Jornal do Commercio

01/03/2010 15h52 | Atualizada em 01/03/2010 18h58


A empresa que o governo pretende criar para tornar o Brasil autossuficiente em fertilizantes terá como modelo a Petro-Sal, estatal que vai gerir os contratos para a comercialização de petróleo e gás natural da União. A informação foi dada na semana passada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ao deixar a cerimônia de lançamento do Projeto Biomas, da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “A instituição a ser criada não vai produzir. Ela não será uma executora”, enfatizou. Ontem, Stephanes e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, confirmaram que estão adiantados os estudos para a criação da estatal de fertilizantes.

O ministro defendeu a criação de uma empresa “pequena, simples, enxuta”. Stepha

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A empresa que o governo pretende criar para tornar o Brasil autossuficiente em fertilizantes terá como modelo a Petro-Sal, estatal que vai gerir os contratos para a comercialização de petróleo e gás natural da União. A informação foi dada na semana passada pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ao deixar a cerimônia de lançamento do Projeto Biomas, da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “A instituição a ser criada não vai produzir. Ela não será uma executora”, enfatizou. Ontem, Stephanes e o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, confirmaram que estão adiantados os estudos para a criação da estatal de fertilizantes.

O ministro defendeu a criação de uma empresa “pequena, simples, enxuta”. Stephanes afirmou que a proposta da criação de uma empresa para coordenar essa área era uma das possibilidades estudadas pelo governo à parte do Código Mineral, mas buscou não enfatizar o tema. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou o estudo da criação da estatal.

De acordo com Stephanes, há necessidade de haver uma gerenciadora dos fertilizantes, mas não é questão fundamental a criação de uma nova estatal. “Podemos atribuir essa tarefa a uma estrutura já existente”, comentou, sem querer dar um exemplo de qual poderia ser essa empresa ou órgão. A decisão a respeito do assunto se dará até o final de março, quando, segundo ele, um anteprojeto deve ser apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Caso haja todas as aprovações necessárias, a empresa poderia entrar em operação já em 2011”, previu.

Dependência
A razão dessa preocupação com os fertilizantes é a dependência externa do produto e a vulnerabilidade à qual o País está exposto. “A razão disso tudo é sairmos de um cartel, de um monopólio”, explicou. Além disso, com a produção interna, há a possibilidade de reduzir os custos para o produtor e, consequentemente, haver um repasse para o consumidor.

Ele ressaltou que os custos com fertilizantes representam de 10% a 30% dos custos totais de produção, dependendo da área do País e levando-se em consideração a logística disponível para o transporte do material.

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