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Estado de SP lidera ranking nacional de geração de energia solar fotovoltaica

Crescem em mais de 500% os créditos concedidos pela Desenvolve SP a prefeituras para construção de usinas com painéis solares e troca de iluminação pública.

Assessoria de Imprensa

28/02/2024 13h11


O estado de São Paulo fechou 2023 na liderança no ranking de geração distribuída de energia solar fotovoltaica, que ocorre quando consumidores produzem a própria energia por meio de painéis solares, turbinas eólicas e outros meios.

Se o consumidor produz mais energia do que consome, o excesso vai para a rede elétrica. Isso possibilita créditos na conta de luz, economia e uma rede mais estável.

Após uma década de crescimento ano a ano, a produção dessa energia limpa no território paulista cresceu 50% de 2022 para 2023. São Paulo acumulou potência de 3,5 Gigawatts (GW), enquanto Minas Gerai

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O estado de São Paulo fechou 2023 na liderança no ranking de geração distribuída de energia solar fotovoltaica, que ocorre quando consumidores produzem a própria energia por meio de painéis solares, turbinas eólicas e outros meios.

Se o consumidor produz mais energia do que consome, o excesso vai para a rede elétrica. Isso possibilita créditos na conta de luz, economia e uma rede mais estável.

Após uma década de crescimento ano a ano, a produção dessa energia limpa no território paulista cresceu 50% de 2022 para 2023. São Paulo acumulou potência de 3,5 Gigawatts (GW), enquanto Minas Gerais, na segunda posição, registrou 3,4 GW, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica.

Paralelamente a esse avanço, cresceram mais de 500% os créditos concedidos a prefeituras pela Desenvolve SP, agência de fomento ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para construção de usinas com painéis solares e troca de iluminação pública. O valor passou de R$ 5,7 milhões em 2022 para R$ 34,5 milhões no ano passado.

Autossuficiência – Além da questão sustentável, as administrações municipais também enxergaram nesses projetos uma possibilidade de gerar economia aos cofres públicos. É o caso de Tabapuã, que deve finalizar até o final de março, uma usina de energia solar fotovoltaica. O mecanismo vai abastecer todos os prédios públicos da cidade, gerando uma economia de 53%.

Localizada no noroeste do Estado, região que entre outras coisas é conhecida pelas altas temperaturas, Tabapuã decidiu instalar ar-condicionado em todas as escolas, o que fez a conta de energia elétrica paga pela Prefeitura disparar. A garantia de que eles não serão desligados está justamente na entrada em funcionamento da usina solar fotovoltaica.

“A conta é simples. A prefeitura gastava R$ 320 mil por mês e isso vai cair para R$ 150 mil”. Se a usina fosse usada para gerar energia residencial, seria suficiente, por exemplo, para abastecer o consumo de mil casas.”, afirmou o engenheiro eletricista Felipe Oliveira, da Nexsolar, empresa contratada pela prefeitura de Tabapuã para tocar o projeto.

Localizada na região central do estado, a cidade de Matão procurou a Desenvolve SP e acessou R$ 13 milhões em financiamento. A Prefeitura já concluiu 50% do projeto que prevê a troca de todas as cerca de 9.500 lâmpadas da iluminação pública, que eram de vapor de sódio, por LED. Além de serem mais eficientes, garantindo uma luminosidade melhor, as lâmpadas de LED possuem maior durabilidade e são mais econômicas.

A economia aos cofres públicos com a medida já chegou a 8%, mas vai aumentar, pois serão trocadas também todas as lâmpadas nas vias que dão acesso ao município, praças e parques.

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