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Especialistas avaliam os desafios e oportunidades da Ferrovia 4.0

Durante evento do setor, especialistas da Vale, Rumo, MRS e VLI abordam as iniciativas e desafios ligados ao tema no país

Assessoria de Imprensa

20/05/2021 11h00 | Atualizada em 20/05/2021 13h14


No dia de abertura do IV Simpósio de Engenharia Ferroviária, evento virtual que apresenta os principais resultados de pesquisas relacionadas à tecnologia ferroviária, as empresas Vale, Rumo, MRS e VLI abordaram as iniciativas e desafios ligados à Ferrovia 4.0 no país, destacando os principais avanços em automação e monitoramento de ferrovias.

“Atualmente, a Vale conta com uma série de iniciativas nesta frente, incluindo projetos de automação de trens, automação de manutenção, utilização de drones, entre outros”, disse o gerente do centro de excelência em ferrovias da Vale, Rafael Gaier.

“Agora, nosso principal desafio é combinar a massa de informações que já está disponível, a fim de deixarmos a vida das pessoas mais fácil e podermos tomar decisões mais assertivas.”

O gerente de inovação da Rumo, Rafael Pinto, também discorreu sobre o assunto. “A Rumo conta com uma operação de 13 mil km de ferrovia, com mais de 1.200 locomotivas e 33 mil vagões. Essa grande quantidade de ativos mostra toda a

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No dia de abertura do IV Simpósio de Engenharia Ferroviária, evento virtual que apresenta os principais resultados de pesquisas relacionadas à tecnologia ferroviária, as empresas Vale, Rumo, MRS e VLI abordaram as iniciativas e desafios ligados à Ferrovia 4.0 no país, destacando os principais avanços em automação e monitoramento de ferrovias.

“Atualmente, a Vale conta com uma série de iniciativas nesta frente, incluindo projetos de automação de trens, automação de manutenção, utilização de drones, entre outros”, disse o gerente do centro de excelência em ferrovias da Vale, Rafael Gaier.

“Agora, nosso principal desafio é combinar a massa de informações que já está disponível, a fim de deixarmos a vida das pessoas mais fácil e podermos tomar decisões mais assertivas.”

O gerente de inovação da Rumo, Rafael Pinto, também discorreu sobre o assunto. “A Rumo conta com uma operação de 13 mil km de ferrovia, com mais de 1.200 locomotivas e 33 mil vagões. Essa grande quantidade de ativos mostra toda a capacidade que temos para utilizar algoritmos de otimização e predição, para apoiar a tomada de decisão”, comentou.

Ao longo da apresentação, Pinto defendeu que é preciso ir além do monitoramento e da coleta de dados. “Alinhado a isso, também precisamos ter mecanismos de automação para que seja possível atuar de forma rápida na solução de problemas”, pontuou. “Hoje, por exemplo, fazemos uso de dados apoiados em algoritmos para prever acidentes em ferroviários.”

Por sua vez, o consultor ferroviário da MRS, Felipe Moreira, destacou as oportunidades que a Indústria 4.0 traz às ferrovias. “Para além da grande quantidade de ativos, o setor ferroviário também lida com processos de operação e manutenção complexos, que envolvem grandes recursos, fora a alta interação com os clientes e com a cadeia de suprimentos”, explicou. “Em cada uma destas frentes é possível utilizar os pilares da Indústria 4.0 para alcançar benefícios em segurança e eficiência.”

Como exemplo, ele citou alguns avanços que a MRS tem feito na área de manutenção ferroviária, com a ajuda da tecnologia, incluindo a utilização de Waysides para monitoramento da frota, cruzamento de dados de vagões, robotização de processos repetitivos e algoritmos para priorização de manutenções.

Já o especialista ferroviário da VLI, Lucas de Castro Valente, falou sobre as iniciativas em transformação digital para ferrovia 4.0 da companhia. Entre as soluções citadas por Valente está o NomadVibe, sistema de monitoramento baseado em acelerações e velocidades angulares.

“O NomadVibe tem como objetivo priorizar a correlação dos defeitos de carro controle, que potencialmente oferecem maior risco a operação”, explicou.

“Por meio de simulações, instrumentação de campo, inteligência artificial e técnicas de processamentos de sinais, ele consegue converter as acelerações em indicadores de risco”, acrescentou.

A utilização de Waysides para detectar falhas já presentes nos ativos ou o avanço de falhas no sistema também foi mencionada pelo especialista da VLI. “No geral, todas essas iniciativas buscam o máximo desempenho dos ativos, sem que haja perdas operacionais e de segurança”, concluiu.

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