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Especialista aponta ventos favoráveis para o mercado de construção de casas no Brasil

Apesar de tímida, a retração geral do INCC-M representa uma injeção de ânimo para o setor de construção, que vinha sofrendo com a alta nos custos de 8,9% acumulada em 2022

Assessoria de Imprensa

26/10/2022 16h36


O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) está voltando a jogar a favor do mercado imobiliário, após quase um ano de sucessivas altas.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), todos os componentes do INCC-M desaceleraram em setembro, registrando uma queda de 0,07%, e agora o índice teve mais uma redução, de 0,02%.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), sobre o qual o INCC tem influência secundária, também apresentou queda na primeira prévia de outubro (-1,01%), segundo a FGV. Apesar de tímida, a retração geral representa uma injeção de &ac

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O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) está voltando a jogar a favor do mercado imobiliário, após quase um ano de sucessivas altas.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), todos os componentes do INCC-M desaceleraram em setembro, registrando uma queda de 0,07%, e agora o índice teve mais uma redução, de 0,02%.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), sobre o qual o INCC tem influência secundária, também apresentou queda na primeira prévia de outubro (-1,01%), segundo a FGV. Apesar de tímida, a retração geral representa uma injeção de ânimo para o setor de construção, que vinha sofrendo com a alta nos custos de 8,9% acumulada em 2022.

Para o engenheiro civil Leo Ribeiro, fundador da Domus e especialista na construção de casas para vender, apesar de a melhora no cenário não ter ocorrido de forma orgânica, mas sim graças a um movimento de controle do próprio governo, o saldo para quem atua no setor é positivo.

“A redução do INCC se deve também ao aumento descontrolado que tivemos nos últimos 24 meses em virtude de uma demanda acima da capacidade de produção do setor. Com esse desequilíbrio, os custos subiram conforme especulação do mercado imobiliário e agora estão retornando a patamares saudáveis em decorrência do controle da inflação”.

Com a desaceleração do custo de construção, a tendência é que novos negócios que deixaram de ser fechados devido à alta de preços dos insumos sejam retomados. De acordo com especialistas do mercado, enquanto os lançamentos não tiveram reajustes que absorvessem essa alta no último ano, o valor de imóveis usados e do aluguel subiram no mesmo período.

A previsão é que o controle do INCC-M tenha impacto direto sobre esse cenário, representando mais liquidez para as vendas e uma oportunidade para a geração de novos negócios.

Ribeiro acredita que um dos nichos que devem se beneficiar da baixa nos índices é o da construção de casas para vender. Além das quedas sucessivas no INCC-M, essa área de atuação conta também com a redução de juros e flexibilização de condições para concessão de crédito imobiliário anunciada no final de julho pela Caixa Econômica Federal.

“Essa modalidade é feita pela pessoa física sem ter que alienar nenhum bem, apenas comprovar renda que garanta o pagamento da parcela do financiamento, que só começa a ser paga depois de a casa estar pronta”, explica o especialista em mercado imobiliário.

Para a modalidade, a Caixa instituiu taxas que partem de 7,66% ao ano para imóveis de até R$ 350 mil e de 8,16% ao ano para imóveis na faixa entre R$ 350 mil a R$ 1,5 milhão, desde que o financiamento seja contratado ainda em 2022.

A mesma medida ampliou de 50% para 80% do valor de avaliação do imóvel no sistema de amortização constante (SAC) e de 50% para 70% na amortização pela tabela Price. O anúncio também prevê uma elevação do teto da faixa de renda familiar para obtenção de crédito, de R$ 7 mil para R$ 8 mil.

A previsão de crescimento do mercado imobiliário em 2022, de 5% na comparação com o ano passado, é outro fator que favorece o nicho. “É um setor com muitas oportunidades e a construção de casas para vender é a opção de rentabilização na fase mais vantajosa do segmento”, acrescenta o especialista, lembrando que o ambiente macroeconômico tende a se manter retraído devido à combinação de fatores como inflação ainda alta – previsão de 5,7% para 2022, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) –, eleições, Copa do Mundo e alta da taxa de juros.”

“Esse é um dos poucos setores em que há segurança de investimento com retorno financeiro”, destaca.

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