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Empresas avaliam devolver concessões e concorrer em leilão, diz Apine

Companhias não decidiram se aceitarão as condições impostas pelo governo

Valor

28/09/2012 08h12


Uma parte das empresas que detêm usinas hidrelétricas com concessões vencendo entre 2015 e 2017, um grupo formado por companhias como a mineira Cemig, a paulista Cesp e a paranaense Copel ainda não decidiu se vai aceitar as condições impostas pelo governo e renovar seus contratos por mais 30 anos.

De acordo com Luiz Fernando Vianna, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), a grande questão, é se vale a pena ficar mais três ou quatro anos recebendo com tarifas maiores. O problema dessa estratégia é que as concessões voltariam ao governo para serem licitadas novamente.

De qualquer forma, as atuais concessionárias poderiam participar dos futuros leilões e arrematar novamen

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Uma parte das empresas que detêm usinas hidrelétricas com concessões vencendo entre 2015 e 2017, um grupo formado por companhias como a mineira Cemig, a paulista Cesp e a paranaense Copel ainda não decidiu se vai aceitar as condições impostas pelo governo e renovar seus contratos por mais 30 anos.

De acordo com Luiz Fernando Vianna, presidente da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), a grande questão, é se vale a pena ficar mais três ou quatro anos recebendo com tarifas maiores. O problema dessa estratégia é que as concessões voltariam ao governo para serem licitadas novamente.

De qualquer forma, as atuais concessionárias poderiam participar dos futuros leilões e arrematar novamente a concessão das usinas. "Até porque ninguém conhece mais aquela usina do que quem a operou por mais de 50 anos. É uma das possibilidades que estão sendo analisadas."

Vianna afirmou que as empresas estaduais não descartam ficar com as concessões até o vencimento dos atuais contratos, de 2015 a 2017, o que lhes permitiria continuar cobrando as tarifas atuais pela geração de energia elétrica.

"As estatais estaduais estão fazendo as suas contas, e avaliando o impacto político de devolver uma concessão que historicamente lhe pertence. Hoje, esse é o grande dilema dessas empresas", afirmou o executivo durante evento realizado pela Apine, em Brasília.

"As empresas federais, dificilmente, deixarão de renovar as concessões, mesmo com tarifas menores", afirmou referindo-se às subsidiárias do grupo Eletrobras.

Atualmente, essa tarifa está entre R$ 90 e R$ 100 por megawatt-hora, em média, dependendo da hidrelétrica. Se renovar suas concessões antecipadamente, as empresas precisarão assinar contratos que deverão prever tarifa em torno de R$ 30 por megawatt-hora.

 

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