Assessoria de Imprensa
09/01/2023 18h41 | Atualizada em 11/01/2023 15h24
A temporada de 2022 foi promissora para o transporte rodoviário de cargas levando em consideração os últimos anos afetados pela pandemia do coronavírus.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) mostraram que o setor cresceu 2,1% no primeiro trimestre deste ano em relação ao ano anterior.
Esse desempenho está relacionado à combinação de fatores como o retorno gradual das atividades e a consequente redução de casos de infecção de covid-19, além de uma melhor situação logística internacional.
Esses números s
...A temporada de 2022 foi promissora para o transporte rodoviário de cargas levando em consideração os últimos anos afetados pela pandemia do coronavírus.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) mostraram que o setor cresceu 2,1% no primeiro trimestre deste ano em relação ao ano anterior.
Esse desempenho está relacionado à combinação de fatores como o retorno gradual das atividades e a consequente redução de casos de infecção de covid-19, além de uma melhor situação logística internacional.
Esses números são reflexo do trabalho que as transportadoras do setor produziram durante o ano para alavancar ainda mais o transporte de cargas. De acordo com dados da última Pesquisa Mensal de Serviços, apresentada pelo IBGE em 14 de julho de 2022, o segmento exibe um aumento de 23,1% em volumes transportados em comparação ao registrado em fevereiro de 2020.
Danilo Guedes, presidente da ABC Cargas, empresa localizada no ABC Paulista, faz um panorama positivo do que foi a temporada passada para eles: “Para nós aqui na ABC, sem dúvidas foi um ano produtivo em termos de serviços. Tivemos o aumento da frota de caminhões e investimentos internos com o objetivo de modernizar as operações, entre outras ações, o que ajudou no nosso crescimento”, descreve o executivo.
Apesar da alta demanda do modal, que por si só representa cerca de 65% da movimentação de mercadorias por todo o território brasileiro, o setor encarou alguns obstáculos que prejudicaram seu desenvolvimento.
“Sem dúvida, a oscilação que a cadeia de abastecimento das montadoras de caminhões sofreu durante todo o ano, pois isso afeta muito nosso planejamento operacional e de caixa. Em relação ao transporte, os aumentos de diesel causaram um impacto grande na lucratividade das empresas em geral, e o aumento expressivo dos valores dos caminhões, dos implementos e dos pneus trouxe ainda mais pressão”.
Expectativas para 2023 – Em contrapartida aos gargalos que apareceram, as diversas iniciativas idealizadas pelas entidades do transporte rodoviário de cargas animaram os empresários a continuarem buscando estratégias de evolução dos seus negócios.
“Temos uma boa perspectiva de negócios para 2023, apesar de entender que o primeiro semestre deste ano pode demorar um pouco para impulsionar. Apesar disso, estou sempre antenado nas decisões governamentais e das organizações privadas, porque isso me ajuda a saber o caminho que posso traçar internamente”.
Contudo, o que se espera para esse ano em uma eventual progressão e em comparação com os números apresentados no ano passado é uma movimentação da melhoria da infraestrutura das estradas e pontos de paradas, além de outros aditivos que afetam o trabalho das empresas e profissionais.
As mudanças que ocorrem a cada quatro anos devido à troca ou à manutenção do viés político no cargo presidencial causam uma única preocupação nas empresas de transporte: saber como esse novo governo atenderá às preocupações do setor durante o ano.
“Independentemente das incertezas correlacionadas ao novo mandato que vai começar, teremos que continuar levando as principais dores e necessidades do transporte para eles. Porém, entendo que estamos muito bem representados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). Teremos algumas pautas importantes para 2023, dentre elas aprovar de forma definitiva a desoneração do INSS na folha de pagamento, finalizar o marco regulatório de transportes e conhecer a política de preços da Petrobras com o novo governo”, pondera o executivo.
Espera-se que o modal rodoviário de cargas, comenta, continue se destacando, muito por conta da integração de tecnologias que vem assumindo grande parte da otimização das operações, para mitigar ainda mais o impacto de fatores externos.
“Apesar de entender que o primeiro semestre será um pouco abaixo do esperado, existe uma expectativa grande para que o transporte de cargas, com a chegada do Euro 6 e de outras iniciativas públicas e privadas, fortaleça ainda mais o transporte em geral”.
25 de novembro 2024
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