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Empreendimento terá 570 quilômetros e um custo de R$ 3 bilhões, que será dividido entre cerca de 80 produtores

Produtores projetam alcoolduto que vai ligar interior a Santos

O Estado de S. Paulo

17/05/2010 15h50 | Atualizada em 17/05/2010 18h52


Uma grande aposta do setor de açúcar e álcool para os próximos anos é a construção de um alcoolduto, que ligará o interior de São Paulo e o Porto de Santos e reduzirá o custo de transporte do combustível. Serão 570 quilômetros de dutos ao custo de R$ 3 bilhões, divididos entre cerca de 80 produtores, como Cosan e Copersucar. Juntos, eles criaram a Uniduto, empresa que acabou de concluir o projeto básico do empreendimento.

O próximo passo é dar entrada no processo de licenciamento ambiental, que vai ocorrer no fim de junho, afirma o presidente da empresa, Sergio van Klaveren. Ele destaca que o alcoolduto terá capacidade para transportar 16 bilhões de litros por ano - na safra 2008/2009, a indústria produziu 27 bilhões de litros. A

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Uma grande aposta do setor de açúcar e álcool para os próximos anos é a construção de um alcoolduto, que ligará o interior de São Paulo e o Porto de Santos e reduzirá o custo de transporte do combustível. Serão 570 quilômetros de dutos ao custo de R$ 3 bilhões, divididos entre cerca de 80 produtores, como Cosan e Copersucar. Juntos, eles criaram a Uniduto, empresa que acabou de concluir o projeto básico do empreendimento.

O próximo passo é dar entrada no processo de licenciamento ambiental, que vai ocorrer no fim de junho, afirma o presidente da empresa, Sergio van Klaveren. Ele destaca que o alcoolduto terá capacidade para transportar 16 bilhões de litros por ano - na safra 2008/2009, a indústria produziu 27 bilhões de litros. A expectativa é que a obra seja concluída em 2013.

O alcoolduto terá sete bases coletoras e distribuidoras do combustível. Uma delas será em Anhembi, próximo da Hidrovia Tietê-Paraná. A base permitirá receber o combustível produzido no Centro-Oeste, diz o presidente da Copersucar, Paulo Roberto de Souza, um dos sócios da Uniduto. De Mato Grosso do Sul, o etanol seguiria até Anhembi e depois entraria no duto.

O projeto prevê outras três bases de coleta do combustível: em Serrana, Botucatu e Santa Barbara do Oeste. Os centros de distribuição devem ser instalados em Paulínia e na Grande São Paulo. E, para exportação, haverá uma base no Porto de Santos. Em todo esse trajeto, haverá necessidade de comprar terrenos ou pedir concessão de áreas ao governo do Estado, diz Klaveren.

Além desse empreendimento, há outros três projetos de alcoolduto em discussão em São Paulo e envolvem Petrobrás, Camargo Corrêa, Mitsui, Equipav e ETH. Há rumores de que o projeto da Uniduto poderá se fundir com algum desses projetos. Klaveren, no entanto, diz que não tem nada fechado, por enquanto.

Ele afirma que, em novembro, a empresa vai fazer um roadshow no exterior para atrair investidores estrangeiros, especialmente fundos de pensão. Além disso, a empresa já mantém conversas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção do alcoolduto.

Financiamento. Segundo o levantamento da Fundação Dom Cabral, a maioria das empresas que pretende investir neste ano vai usar recursos próprios e dinheiro do BNDES. Uma pequena parcela aposta nos recursos estrangeiros.

Na avaliação do diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fábio Trigueirinho, o governo deveria melhorar as condições de financiamento para quem investe na expansão da infraestrutura logística, mesmo que seja para uso próprio. Segundo ele, hoje há uma demanda grande que não é atendida por falta de capacidade. Nos portos, a situação não é diferente.

Mix
O mix de investimentos que se mostrou mais adequado para as 76 companhias pesquisadas pela Fundação Dom Cabral foi: recursos próprios, BNDES e bancos privados.

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