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Emissão de gases torna-se pauta no transporte de cargas

Iniciativas e modernização das operações auxiliaram na diminuição da poluição, além de ajudar na infraestrutura do país

Assessoria de Imprensa

30/08/2023 14h59


Conforme o International Transport Forum (ITF), o setor de transportes atualmente é responsável por mais de 20% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO2).

Isso acontece devido à alta utilização dos modais para o translado das mercadorias, principalmente o rodoviário, representado atualmente por 65% dessa movimentação no país.

Para a mudança desse cenário, lideranças governamentais e transportadoras vêm se reestruturando diariamente devido às frequentes mudanças legislativas acerca do comprometimento ambiental, que exigem uma mudança de comportamento por parte das empresas e indúst

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Conforme o International Transport Forum (ITF), o setor de transportes atualmente é responsável por mais de 20% das emissões anuais de dióxido de carbono (CO2).

Isso acontece devido à alta utilização dos modais para o translado das mercadorias, principalmente o rodoviário, representado atualmente por 65% dessa movimentação no país.

Para a mudança desse cenário, lideranças governamentais e transportadoras vêm se reestruturando diariamente devido às frequentes mudanças legislativas acerca do comprometimento ambiental, que exigem uma mudança de comportamento por parte das empresas e indústrias com o objetivo de diminuir esse impacto na sustentabilidade do planeta.

Segundo Franco Gonçalves, gerente administrativo da TKE Logística, o transporte rodoviário de cargas (TRC) brasileiro vem tomando medidas para auxiliar ao combate à poluição.

Assim, a sustentabilidade, que sempre foi um tema amplamente debatido em diversas esferas profissionais, está ganhando cada vez mais relevância também no âmbito do transporte.

“Podemos observar algumas transportadoras buscando investir em veículos novos — menos poluidores, como os modelos Euro 6, movidos a biogás ou elétricos –, além de buscarem boas práticas dentro de suas estruturas, que vão desde a separação e descarte apropriado de resíduos até a captação de água da chuva e energia solar”, diz.

“No entanto, entendo serem necessárias ainda mais políticas para termos impactos mais expressivos”, aponta Gonçalves.

De acordo com dados da pesquisa da Escola Superior da Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), estima-se que o impacto das medidas para aumentar a melhoria da eficiência energética do transporte rodoviário e o uso dos multimodais (ferrovias, hidrovias e navios) podem reduzir os custos em até 28% e as emissões de CO2 em 32% até 2050.

Internamente, a própria TKE realiza algumas iniciativas que vêm contribuindo para esses números.

Segundo Franco, “além da manutenção constante dos nossos veículos e a busca por parceiros que forneçam combustíveis de qualidade, temos a verificação periódica de nossos veículos através do programa Despoluir, que verifica a emissão de gases dos nossos veículos”.

“Também temos investido na renovação dos caminhões, adquirindo veículos que atendam à legislação Proncove P8 e estudando a viabilidade de implantação de alternativos mais sustentáveis em nossas operações”, relata o gerente administrativo.

Além do seu impacto na poluição, ele afirma, as emissões de CO2 têm um efeito direto nas mudanças climáticas, uma das grandes preocupações para as transportadoras e motoristas autônomos que atuam nas estradas.

“Recentemente, presenciamos fortes chuvas na região Sul do país, acarretando deslizamentos de terras e alagamentos”, relembra.

“Com isso, as empresas também precisam estudar as melhores estratégias para que esse impacto não seja ainda maior nas operações e, principalmente, na vida dos colaboradores que estão à frente das atividades”, conclui.

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