Mineração
Folha de S.Paulo
16/04/2010 14h08 | Atualizada em 16/04/2010 17h09
A EBX brasileira e a Wuhan chinesa formalizaram ontem uma associação de US$ 5 bilhões para construir o Complexo Siderúrgico de Açu, no Estado do Rio, conforme informou o empresário Eike Batista, da EBX, que acompanhou a visita do dirigente Hu Jintao.
Os chineses entram com 70%, e os brasileiros, com 30% do empreendimento, planejado para aproveitar a infraestrutura do superporto de Açu, na mesma área fluminense.
A expectativa, segundo Eike, é que fique pronto em três anos e produza 5 milhões de toneladas por ano, empregando 2.000 pessoas. O porto e o complexo têm a pretensão de gerar 50 mil empregos em dez anos.
Eike explicou que o Brasil exporta matéria-prima para a China, como aço e alumínio, e quer ganhar valor
...A EBX brasileira e a Wuhan chinesa formalizaram ontem uma associação de US$ 5 bilhões para construir o Complexo Siderúrgico de Açu, no Estado do Rio, conforme informou o empresário Eike Batista, da EBX, que acompanhou a visita do dirigente Hu Jintao.
Os chineses entram com 70%, e os brasileiros, com 30% do empreendimento, planejado para aproveitar a infraestrutura do superporto de Açu, na mesma área fluminense.
A expectativa, segundo Eike, é que fique pronto em três anos e produza 5 milhões de toneladas por ano, empregando 2.000 pessoas. O porto e o complexo têm a pretensão de gerar 50 mil empregos em dez anos.
Eike explicou que o Brasil exporta matéria-prima para a China, como aço e alumínio, e quer ganhar valor agregado em seus produtos -como destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu discurso ao lado de Hu Jintao, no Itamaraty.
Em vez de apenas importar, a China passará a investir na produção dentro do próprio Brasil, para depois exportar. Segundo Eike, a prioridade será, primeiro, o mercado brasileiro e, depois, a exportação do excedente para a China. A divisão dos lucros será correspondente ao investimento: 70% e 30%.
"Os chineses não têm matérias-primas e estavam comprando jazidas na Austrália, na África e até na América do Sul. Agora, eles compram indústrias e querem produzir nos outros países, o que é bom para nós no Brasil. Não queremos ser uma grande fazenda nem uma grande mina", disse Eike.
Depois de elogiar o processo da China para a inclusão de 400 milhões de pessoas a cada década para a classe média, Eike criou um neologismo para definir o processo: "Ninguém no mundo está reingenheirando isso tão bem como os chineses".
Visita
O porto do Açu, em construção em São João da Barra, no norte fluminense, recebe hoje a visita de cem representantes de 65 empresas chinesas dos setores de petróleo, energia, tecnologia e siderurgia, entre outros.
A comitiva é liderada pelo vice-ministro do Comércio da China, Jiang Yaoping.
De acordo com a LLX, empresa do grupo EBX responsável pelo projeto, o objetivo é apresentar o local como uma alternativa para a instalação de empresas chinesas.
Petrobras
A Petrobras assinou ontem um acordo de cooperação com o banco de desenvolvimento da China e com a Sinopec, a segunda maior petrolífera chinesa, que inclui o desenvolvimento de recursos brasileiros e exploração de dois blocos em bacias do Pará e do Maranhão.
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse que ainda não existe uma estimativa do volume de produção.
07 de maio 2020
20 de fevereiro 2020
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade