Assessoria de Imprensa
27/01/2022 11h00
O leilão da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), primeira desestatização portuária da história do Brasil, já tem data marcada.
Com a aprovação do edital de licitação pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o certame, que prevê a transferência do controle da companhia e a concessão dos portos de Vitória e Barra do Riacho, será realizado em 25 de março, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Com vigência de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos, o contrato tem previsão de R$ 334,8 milhões em investimentos privados, além d
...O leilão da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), primeira desestatização portuária da história do Brasil, já tem data marcada.
Com a aprovação do edital de licitação pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o certame, que prevê a transferência do controle da companhia e a concessão dos portos de Vitória e Barra do Riacho, será realizado em 25 de março, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
Com vigência de 35 anos, prorrogável por mais cinco anos, o contrato tem previsão de R$ 334,8 milhões em investimentos privados, além de aproximadamente
R$ 1 bilhão para custear as despesas operacionais. Devem ser gerados mais de 15 mil empregos diretos, indiretos e efeito-renda ao longo do contrato de arrendamento.
A Codesa é uma empresa pública federal vinculada à Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Ministério da Infraestrutura.
A companhia é responsável por administrar e explorar comercialmente os portos organizados de Vitória e Barra do Riacho. O modelo de sua desestatização foi elaborado pelo BNDES, por meio de sua Fábrica de Projetos.
"A desestatização vai trazer muito mais flexibilidade em termos de gestão, o que implica mais facilidade na construção de inovações para os atuais arrendatários e para atrair investimentos de forma mais rápida", afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
A concessão dos portos de Vitória e Barra do Riacho será a primeira sob o arcabouço da Lei dos Portos, de 2013. O projeto tem como objetivo a atração de parceiros privados com capacidade técnica, operacional e financeira para trazer maior agilidade à gestão portuária, facilitando a realização de investimentos e o desenvolvimento de novos negócios nos portos organizados.
O contrato de concessão aprovado pela Antaq prevê ainda que o concessionário deverá observar indicadores de nível de serviço, visando a manutenção da qualidade das operações no complexo portuário.
19 de novembro 2024
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