Já fora iniciadas as obras de demolição do edifício São Vito, conhecido popularmente como treme-treme. De acordo com a prefeitura, as obras se prolongarão até feveireiro deste ano. A obra chegou a ser embargada na Justiça, mas teve sua continuidade autorizada por liminar.

As obras nos quarteirões dos edifícios Mercúrio e têm obras de demolição desde meados de junho. Símbolo da degradação do Centro da capital paulista, o edifício começou a ser desocupado na gestão da prefeita Marta Suplicy, há 6 anos. O trabalho de demolição é manual para não estragar os vitrais do Mercado Público.

Devido às obras de demolição do edifício São Vito, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou parcialmente a avenida do Estado (sentido Marginal Tietê), no trecho entre a praça São Vito e a avenida Mercúrio.

Com o início da demolição, que deve ser concluída em fevereiro, foi necessária a ampliação da calçada do lado esquerdo na avenida do Estado (sentido Marginal Tietê). A circulação viária na avenida do Estado, no trecho citado, passará de três para duas faixas até as 7h de amanhã.

A CET recomenda atenção quanto à sinalização implantada e eventuais movimentações de veículos e equipamentos relativos à obra. A Engenharia de Campo da CET vai acompanhar e monitorar o desempenho do trânsito durante a ocupação parcial, orientando motoristas e usuários.

O projeto
A medida prevê a revitalização de toda a região central da cidade. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Miguel Luiz Bucalem, a obra engloba 500 mil m², "no coração de São Paulo". Durante 10 meses, a região será estudada pelo Concremat para elaboração do projeto urbanístico; moradores e comerciantes serão convidados a dar sugestões visando à melhoria do projeto.

Concluída esta primeira fase, será realizada uma licitação para a etapa de implementação. O investimento dependerá do projeto a ser executado. A estimativa em 2005, quando ele foi idealizado, era de R$ 2 bilhões.

Antecipada, entre as obras previstas, uma escola técnica já está sendo construída. A instituição vai ocupar uma quadra da Nova Luz e atender 2,5 mil jovens.