Atualmente, a unidade brasileira está entre as dez maiores do grupo alemão nesse segmento. "Se atingirmos a meta de triplicar o faturamento, ficaremos entre os cinco primeiros", diz o diretor industrial de projetos Oil & Energy da DHL no País, Thiago Aracema. "Os negócios no segmento de óleo e gás serão o carro-chefe para esse crescimento."

Ele não revelou, porém, o faturamento atual no Brasil, cuja previsão de crescimento para este ano está em 30%. No mundo, a DHL fatura na área de Oil & Energy perto de 1,2 bilhão de euros. O faturamento global da companhia gira em torno de 50 bilhões a 55 bilhões de euros. Aracema disse que a DHL elegeu o Brasil e a região do Mar Cáspio como prioridades da companhia na área de Oil & Energy para os próximos anos.

Além de oferecer transporte de grandes equipamentos, a empresa presta serviços como gestão de sondas; gerenciamento de projetos como construção de refinarias ou plataformas de petróleo; e gestão de inventário de plataformas. Nessa última área, Thiago Aracema diz que a empresa busca oportunidades de fusão e aquisição.

As estimativas da DHL de crescimento em Oil & Energy baseiam-se principalmente na expectativa de crescimento no consumo mundial de energia de 1,5% ao ano de 2007 a 2030, o que equivale a um aumento de 40% no período. O maior incremento deve ocorrer entre 2010 e 2015, a uma taxa de 2,5% ao ano, segundo o executivo. "A Petrobras, com a área do pré-sal, irá desempenhar um importante papel nesse cenário", diz, lembrando que até 2020 a empresa brasileira pretende duplicar sua produção.