Energia
Infomoney
23/08/2012 09h09 | Atualizada em 23/08/2012 13h38
Os engenheiros nunca estiveram em uma situação tão favorável como nos dias atuais. Além das obras de infraestrutura promovidas pelo governo, o segmento de óleo e gás tem dado inúmeros sinais de que não deixará faltar oportunidades para os profissionais do setor. E, de fato, a demanda até pode ser positiva para os candidatos, contudo, a mesma não parece favorecer da msma forma as empresas do País.
Segundo uma recente pesquisa sobre o mercado de óleo e gás, da Asap, a maioria das organizações tem sofrido com a disputa acirrada de profissionais, que normalmente deixam seus cargos por ofertas mais agressivas de outras companhias.
“Estudos recentes demonstraram que
...Os engenheiros nunca estiveram em uma situação tão favorável como nos dias atuais. Além das obras de infraestrutura promovidas pelo governo, o segmento de óleo e gás tem dado inúmeros sinais de que não deixará faltar oportunidades para os profissionais do setor. E, de fato, a demanda até pode ser positiva para os candidatos, contudo, a mesma não parece favorecer da msma forma as empresas do País.
Segundo uma recente pesquisa sobre o mercado de óleo e gás, da Asap, a maioria das organizações tem sofrido com a disputa acirrada de profissionais, que normalmente deixam seus cargos por ofertas mais agressivas de outras companhias.
“Estudos recentes demonstraram que a média salarial do profissional brasileiro do setor de petróleo e gás cresceu entre 20% e 30% nos últimos 12 meses. O fato corrobora com o resultado observado em nosso estudo, onde 82% das companhias consultadas declararam perder seus contratados para o mercado por questões salariais”, detalha a pesquisa, que aponta para a máxima de que quanto maior a demanda e menor a oferta, mais altos e salários e mais inquietos os profissionais.
Outros fatores
Outro fenômeno importante observado neste setor é ainda o retorno de executivos brasileiros especialistas neste tipo de trabalho ao Brasil. “Anteriormente eles haviam sido recrutados para desafios internacionais e, para retornar ao País, também alavancam sua pedida salarial”, explica a Asap.
Foram citados ainda pelo estudo, como motivadores da perda de bons colaboradores, o retorno destes profissionais à sua cidade de origem, com 36% das menções e o interesse dos mesmos no desenvolvimento de uma carreira internacional, com 27%.
Solução emprestada
Para contornar o problema, além do investimento empresarial em programas de estágio e trainee e da possibilidade de uma carreira internacional, muitas empresas de Petróleo e Gás tem apostado ainda na contratação de talentos de outros setores. Isso mesmo, as companhias têm optado pela admissão de profissionais de mineração, que correspondem a 73% da procura, de construção, engenharia e infraestrutura (55%) e de metalúrgia e siderurgia (45%).
“Diante da complexidade da máquina petrolífera, outros tipos de profissionais - além dos engenheiros - também vêm sendo muito requisitados pela indústria. Afinal, para que uma plataforma consiga extrair óleo ou gás do fundo da terra ou do mar, há a natural necessidade de uma operação de back office bem estruturada, além de um bom gerenciamento do caixa do negócio”, explica a Asap.
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