Energia
Webtranspo
04/06/2010 13h52
Após 57 anos de atividades, a indústria do petróleo nacional – instituída a partir da criação da Petrobras em 1953 – ganhou destaque pela alta quantidade de barris extraídos, bem como descobertas de novos poços no Brasil e no exterior. A cada ano, a demanda vem acompanhada de custos consideráveis, chegando a triplicar nos últimos cinco anos.
De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que realizou nesta terça-feira, 1º de junho, a publicação do estudo “Perspectivas de Desenvolvimento do Setor Petróleo e Gás no Brasil”, o valor destinado às operações nesse segmento custará muito mais caro para o País e demais nações exploradoras.
Segundo a análise, o aporte financeiro destinado à mão-de-obra de explora
...Após 57 anos de atividades, a indústria do petróleo nacional – instituída a partir da criação da Petrobras em 1953 – ganhou destaque pela alta quantidade de barris extraídos, bem como descobertas de novos poços no Brasil e no exterior. A cada ano, a demanda vem acompanhada de custos consideráveis, chegando a triplicar nos últimos cinco anos.
De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), que realizou nesta terça-feira, 1º de junho, a publicação do estudo “Perspectivas de Desenvolvimento do Setor Petróleo e Gás no Brasil”, o valor destinado às operações nesse segmento custará muito mais caro para o País e demais nações exploradoras.
Segundo a análise, o aporte financeiro destinado à mão-de-obra de exploração mundial crescerá principalmente após o recente vazamento ocorrido no Golfo do México.
"Teremos um incremento de custos para definir novas práticas dentro da indústria que venham a segurar, dar um grau de confiabilidade maior, para evitar um desastre como esse que ocorreu", observou Helder Queiroz, consultor do Ipea.
Segundo o executivo, “essa mão de obra hoje está no limite, então será preciso um salto em termos de quantidade e de qualificação para que ela possivelmente possa não se constituir em um gargalo ao desenvolvimento da indústria".
Escassez de serviços
Especificamente no caso brasileiro, a pesquisa revelou que “houve claramente um aumento dos custos de extração, que chegaram a triplicar, sem considerar as participações governamentais”.
Um fato que “reflete um cenário de escassez mundial de equipamentos e serviços e a expansão da fronteira petrolífera em direção a áreas de difícil acesso”.
Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as reservas provadas de petróleo no Brasil vêm aumentando de forma sistemática nos últimos anos. Entre 1998 e 2008, a taxa de crescimento foi de 5,14% ao ano tendo alcançado, em 2008, 12,8 bilhões de barris.
O levantamento divulgado pelo Ipea, aponta também que “confirmado o potencial dos recursos petrolíferos do pré-sal, caberá a redefinição do ritmo ótimo de exploração e de produção, dados os montantes de investimentos (estimados em US$ 36 bilhões/ano até 2015), bem como das condições de exportação de petróleo”.
Tomando como base as atividades realizadas pela Petrobras, os valores do terceiro trimestre variaram de 3,42 US$/barril em 2003 para 10,42 US$/barril em 2008.
Por outro lado, para conseguir manter o elevado custo, o Brasil precisará se cercar de inovações tecnológicas, para otimizar o petróleo e o gás natural a serem produzidos. Tal tratamento deverá ser dado aos aspectos institucionais, políticos e regulatórios.
Segundo o estudo, a fronteira de exploração e de produção do pré-sal estabelece “uma mudança radical nas condições de contorno da indústria brasileira do petróleo, com fortes repercussões sobre a estrutura de arrecadação e aplicação de participações dos governos.
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