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CSN ofereceu US$ 3,8 bi por ativos da Thyssen

Proposta da empresa brasileira englobaria tanto a CSA, no Rio, quanto uma siderúrgica nos EUA.

O Estado de S.Paulo

20/03/2013 14h13


A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entregou uma oferta final pelas unidades da alemã ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos no valor de US$ 3,8 bilhões, segundo fontes familiarizadas com a operação ouvidas pela agência 'Dow Jones'. No Brasil, a usina envolvida na transação é a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), situada no Rio de Janeiro.

A joint venture formada pelos grupos ArcelorMittal, Nippon Steel e Sumitomo Metal, de acordo com as fontes ouvidas pela agência, ofereceu US$ 2 bilhões, mas apenas pela unidade da Thyssen no Alabama.

Segundo essas fontes, um acordo sobre a venda das unidades da Thyssen poderá ser anunciado em abril, mas provavelmente exigirá uma baixa contábil adicional de cerca de US$ 1,3

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A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) entregou uma oferta final pelas unidades da alemã ThyssenKrupp no Brasil e nos Estados Unidos no valor de US$ 3,8 bilhões, segundo fontes familiarizadas com a operação ouvidas pela agência 'Dow Jones'. No Brasil, a usina envolvida na transação é a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), situada no Rio de Janeiro.

A joint venture formada pelos grupos ArcelorMittal, Nippon Steel e Sumitomo Metal, de acordo com as fontes ouvidas pela agência, ofereceu US$ 2 bilhões, mas apenas pela unidade da Thyssen no Alabama.

Segundo essas fontes, um acordo sobre a venda das unidades da Thyssen poderá ser anunciado em abril, mas provavelmente exigirá uma baixa contábil adicional de cerca de US$ 1,3 bilhão, porque as ofertas teriam ficado bem abaixo das expectativas e dos US$ 5,2 bilhões que foram investidos.

A Thyssen registrou perdas superiores a US$ 15 bilhões relacionadas à sua operação nas Américas. Em maio de 2012, o conglomerado alemão informou que venderia as usinas para reduzir sua pesada dívida. A operação nas Américas foi inaugurada em 2010, para permitir à Thyssen ingressar em novos mercados. Mas o projeto teve uma série de problemas, como defeitos nos equipamentos chineses adquiridos, fraca gestão administrativa e queda na demanda por aço gerada pela crise global.

Oportunidade. Para fontes que acompanham o setor, o objetivo da CSN com essa oferta é "aproveitar a oportunidade", já que o custo de instalação das duas unidades hoje gira em torno de US$ 12 bilhões. "Quando o mercado voltar a crescer, a CSN vai precisar de mais capacidade instalada. É muito mais barato comprar a CSA hoje do que construir uma usina do zero", diz uma fonte.

Os investidores, no entanto, ficaram pessimistas com a notícia. A CSN figurou ontem entre as maiores perdas do Ibovespa, com queda de 6,36%. A preocupação do mercado é com o desembolso necessário para a operação e com a sustentabilidade da companhia, já que o mercado de aço vive um excesso de oferta.

Fontes do setor afirmam que a CSN chegou a pedir ajuda ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para fazer a aquisição. O pedido não encontrou boa receptividade no banco estatal, apesar do interesse do BNDES em não permitir uma desnacionalização ainda maior do setor siderúrgico brasileiro. A CSN, no entanto, tem bastante dinheiro em caixa e recentemente tentou e não conseguiu entrar para o bloco de controle da Usiminas.

Nas últimas semanas, também especulou-se que a argentina Techint/Ternium estaria interessada nos ativos da ThyssenKrupp nas Américas. No ano passado, os argentinos superaram a CSN na negociação com a Usiminas. / AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

 

 

 

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