Mineração
Folha de São Paulo
04/12/2012 10h39
Inicialmente previsto em torno de € 7 bilhões (cerca de R$ 19,4 bilhões), o preço pelos dois ativos, que podem ser comprados juntos ou separados, caiu para € 5 bilhões e hoje já se fala no mercado em valores entre € 2 bilhões (R$ 5,5 bilhões) e € 4 bilhões (R$ 11 bilhões).
"Tudo depende do preço. Por um preço baixo, vende. Se não for assim, será difícil. Tem que ver se os alemães estão dispostos a vender a qualquer preço", diz Catarina Pedrosa, da BES Securities.
Ela lembra que não é um bom momento para a venda, "com a Arcelor ameaçando fechar suas usinas na França se não conseguir vendê-las, a Usiminas e a CSN recuando nos seus processos de expansão e a China com excedente de produção", afirmou.
Para Rafael
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Inicialmente previsto em torno de € 7 bilhões (cerca de R$ 19,4 bilhões), o preço pelos dois ativos, que podem ser comprados juntos ou separados, caiu para € 5 bilhões e hoje já se fala no mercado em valores entre € 2 bilhões (R$ 5,5 bilhões) e € 4 bilhões (R$ 11 bilhões).
"Tudo depende do preço. Por um preço baixo, vende. Se não for assim, será difícil. Tem que ver se os alemães estão dispostos a vender a qualquer preço", diz Catarina Pedrosa, da BES Securities.
Ela lembra que não é um bom momento para a venda, "com a Arcelor ameaçando fechar suas usinas na França se não conseguir vendê-las, a Usiminas e a CSN recuando nos seus processos de expansão e a China com excedente de produção", afirmou.
Para Rafael Weber, da Geração Futuro, o preço deve ficar entre € 2 bilhões e € 3 bilhões, "uma tremenda barganha, menos da metade do valor que eles pretendiam". Para ele, o momento de venda é ruim, com cenário ainda complicado no setor de siderurgia e sem perspectiva de melhoria no curto prazo.
Do lado dos possíveis interessados, destacam-se CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e Techint, por meio do seu braço na América Latina, Ternium, que também planeja construir uma siderúrgica no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), projeto do empresário Eike Batista.
Rafael Weber diz que o interesse na CSA se justifica por uma posição de defesa --"para não entrar mais um concorrente aqui dentro"-- e uma aposta de longo prazo.
Apesar de a CSA ser voltada para a exportação de placas, num momento em que o mundo está saturado de aço, o novo dono poderia investir numa laminadora para vendas no Brasil, um mercado que tende a crescer.
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