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Covid na China pode provocar novo atraso na linha 17-ouro do metrô de SP

A empresa espera a liberação de vistos para que três engenheiros possam participar, na cidade chinesa de Shenzhen, dos testes do trem que foi desenvolvido sob medida para operar no Brasil

Folha de S.Paulo

31/03/2022 11h00 | Atualizada em 31/03/2022 12h28


A Covid-19 na China poderá atrasar ainda mais a entrega da linha 17-ouro. Segundo Silvani Pereira, presidente do Metrô paulista, desde o início de dezembro a empresa espera a liberação de vistos para que três engenheiros possam participar, na cidade chinesa de Shenzhen, dos testes do trem que foi desenvolvido sob medida para operar no Brasil.

O problema com os vistos foi relatado na sexta passada (25 de março), durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste de São Paulo, para uma apresentação virtual do primeiro trem produzido pela chinesa BYD para operar na linha-17 ouro.

Ao vivo, houve um corte de fita de dentro do trem, que andou por alguns metros na via de testes construída pela empresa chinesa em Shenzhen, com transmissão ao vivo.

A previsão original de inauguração da linha 17-ouro era a Copa do Mundo realizada no Brasil, em 2014. Em dezembro de 2020, ao retomar as obras, após rescisões de contratos, o governador do Estado de São Paulo, João Doria disse que seriam concluídas até 31 de dezembro de 2022. Uma nova previsão levou a data para o fim de 2023, sem contar com

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A Covid-19 na China poderá atrasar ainda mais a entrega da linha 17-ouro. Segundo Silvani Pereira, presidente do Metrô paulista, desde o início de dezembro a empresa espera a liberação de vistos para que três engenheiros possam participar, na cidade chinesa de Shenzhen, dos testes do trem que foi desenvolvido sob medida para operar no Brasil.

O problema com os vistos foi relatado na sexta passada (25 de março), durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, na zona oeste de São Paulo, para uma apresentação virtual do primeiro trem produzido pela chinesa BYD para operar na linha-17 ouro.

Ao vivo, houve um corte de fita de dentro do trem, que andou por alguns metros na via de testes construída pela empresa chinesa em Shenzhen, com transmissão ao vivo.

A previsão original de inauguração da linha 17-ouro era a Copa do Mundo realizada no Brasil, em 2014. Em dezembro de 2020, ao retomar as obras, após rescisões de contratos, o governador do Estado de São Paulo, João Doria disse que seriam concluídas até 31 de dezembro de 2022. Uma nova previsão levou a data para o fim de 2023, sem contar com o problema recente dos vistos.

Ao custo previsto de R$ 4,5 bilhões, o trecho prioritário da linha tem 7,7 km e oito estações entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi. Haverá conexões com as linhas 5-lilás do metrô e 9-esmeralda, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Segundo o presidente do Metrô, os engenheiros da empresa precisam passar pelo menos três meses acompanhando os testes em Shenzhen para que o trem, chamado de cabeça de série, possa ser embarcado para o Brasil.

A expectativa é que ele chegue a São Paulo até o fim deste ano para começar testes por aqui no início de 2023.

Ao todo, a BYD espera fabricar até o fim do próximo ano 14 trens para operar na linha 17-ouro. Cada composição será formada por cinco vagões. O contrato com o governo paulista é de R$ 1 bilhão e prevê ainda a instalação de portas e plataformas nas estações, além de sistemas de comunicação.

"A pandemia comprometeu, a China não liberou os vistos e com certeza isso pode impactar", afirmou Pereira, ao ser questionado se o problema com o embarque dos engenheiros pode provocar novo atraso da obra.

"Imaginamos que poderemos fazer alguma coisa a distância, mas, para a liberação dos demais trens, temos que fazer a liberação do cabeça de série", disse o executivo.

Segundo Pereira, nem com o apoio da BYD houve a liberação dos vistos. "Dependemos do governo chinês para que nossa equipe possa viajar", afirmou.

De acordo com o secretário Galli, que usou o evento para pedir ajuda à Embaixada da China para liberar o embarque da equipe, todos sistemas precisam ser testados pelo Metrô, além do acompanhamento do processo de fabricação.

Alexandre Barbosa, diretor técnico da BYD, admitiu que a pandemia impacta os trabalhos tanto dos técnicos da empresa quanto os do metrô. "Mas precisamos acompanhar os testes, pois o trem está pronto", disse.

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