Assessoria de Imprensa
21/02/2024 13h29 | Atualizada em 22/02/2024 08h32
A Covestro avança na implementação de um processo inédito para a produção de anilina totalmente à base de biomassa de planta, em vez de petróleo.
Em seu site em Leverkusen, na Alemanha, a fabricante de plásticos acaba de inaugurar uma planta-piloto para tal finalidade. Inicialmente, grandes quantidades de anilina de base biológica serão produzidas no local, para que a nova tecnologia desenvolva-se e possa alcançar uma escala industrial.
Na indústria de plásticos, a anilina é usada para produzir o MDI, entre outros produtos; utilizado, por exemplo, em espumas de isolamento, o material é responsável pel
...A Covestro avança na implementação de um processo inédito para a produção de anilina totalmente à base de biomassa de planta, em vez de petróleo.
Em seu site em Leverkusen, na Alemanha, a fabricante de plásticos acaba de inaugurar uma planta-piloto para tal finalidade. Inicialmente, grandes quantidades de anilina de base biológica serão produzidas no local, para que a nova tecnologia desenvolva-se e possa alcançar uma escala industrial.
Na indústria de plásticos, a anilina é usada para produzir o MDI, entre outros produtos; utilizado, por exemplo, em espumas de isolamento, o material é responsável pela economia de energia em prédios e redução da pegada de CO2. Este passo contribui com a visão da companhia para promover a Economia Circular.
“Entre outras coisas, a anilina é uma matéria-prima chave para espumas utilizadas no isolamento de prédios e refrigeradores”, explicou Thorsten Dreier, Chief Technology Officer (CTO) da Covestro. “Até agora, a anilina era produzida a partir de matérias-primas fósseis, como o petróleo. Com nosso novo processo, estamos ajudando a criar uma economia circular com menor pegada de carbono, e tenho muito orgulho deste novo capítulo tecnológico”.
A Covestro foi responsável por desenvolver o processo, que já foi premiado diversas vezes, junto com parceiros da comunidade científica. Comparado à tecnologia convencional, o processo melhora de forma significativa a pegada de carbono da anilina. A planta-piloto teve um investimento de sete dígitos e está instalada no Chempark, em Leverkusen.
“Inovações sustentáveis da região de Renânia do Norte-Vestfália têm uma contribuição decisiva para a transformação da Alemanha como parque químico. A primeira planta-piloto de anilina de base biológica é um importante exemplo disso”, enfatizou Mona Neubar, Vice-ministra-Presidente da região e também Ministra de Estado para Temas Econômicos, Indústria, Proteção do Clima e Energia.
“Para que a indústria continue seus avanços rumo à economia circular e neutralidade climática, é preciso planejamento e segurança de investimento. Como governo, estamos trabalhando duro para que a região continue sendo atrativa e torne-se a primeira região industrial climaticamente neutra na Europa”.
Walter Leitner, Diretor do Instituto Max Planck para Conversão de Energia Química, também enfatizou a importância das parcerias. “O projeto ilustra a cooperação entre os estudos conduzidos pela indústria e a ciência orientada para a aplicação. Há muitas parcerias como estas disponíveis, especialmente na região. A Alemanha precisa disso para reafirmar-se como uma localidade de pesquisa e tecnologia”.
Uso da biotecnologia – O projeto também enfatiza a possível contribuição da biotecnologia (“branca”) industrial para a produção de plásticos: no novo processo, um microorganismo customizado ajuda a converter um açúcar industrial extraído de plantas em um produto intermediário por meio da fermentação. Isso ocorre em condições mais amenas e, portanto, mais compatíveis com o meio ambiente do que nos processos convencionais.
Em um segundo passo, a catálise química do produto intermediário então cria a anilina com 100% de carbono à base de plantas.
A pesquisa com a anilina de base biológica também continuará sendo financiada pelo governo alemão. O Ministério Alemão para Alimento e Agricultura está financiando um projeto subsequente (Bio4PURDemo), conduzido pela Covestro com parceiros até 2025. A Universidade RWTH Aachen, junto com o Centro CAT Catalytic e a Universidade de Stuttgart, bem como a iniciativa de transferência de tecnologia localizada lá, também participam do projeto.
Cerca de seis milhões de toneladas de anilina são atualmente produzidas no mundo, com um crescimento médio anual de 3% a 5%. Com uma capacidade de produção de mais de um milhão de toneladas por ano, a Covestro é uma das principais fabricantes de anilina.
18 de dezembro 2024
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