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Correnteza do Rio Tocantins vai gerar mais energia elétrica

A hidrocinética será usada pela primeira vez no Brasil, e talvez no mundo em águas fluviais

InfraRoi Home

13/11/2014 11h02


Nada como uma onda, depois de outra onda, depois de outra onda, depois de outra onda… para gerar energia elétrica. Isso mesmo, a hidrocinética – técnica que aproveita da movimentação natural de fluídos (água, geralmente) para gerar energia – será aplicada pela Usina Hidroelétrica de Tucuruí (PA). Será a primeira vez no mundo que a tecnologia será usada em águas fluviais e a intenção é abastecer parte da comunidade ribeirinha no Pará.

Desenvolvido em cooperação técnica entre a Eletronorte e a Itaipu, o acordo foi assinado nesta semana, durante o 1º Seminário sobre Parques Hidroelétricos e Hidrocinéticos Fluviais, realizado na própria UHE de Tucuruí. O projeto ainda não detalha a quantidade de energia que será gerada, mas sabe-se q

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Nada como uma onda, depois de outra onda, depois de outra onda, depois de outra onda… para gerar energia elétrica. Isso mesmo, a hidrocinética – técnica que aproveita da movimentação natural de fluídos (água, geralmente) para gerar energia – será aplicada pela Usina Hidroelétrica de Tucuruí (PA). Será a primeira vez no mundo que a tecnologia será usada em águas fluviais e a intenção é abastecer parte da comunidade ribeirinha no Pará.

Desenvolvido em cooperação técnica entre a Eletronorte e a Itaipu, o acordo foi assinado nesta semana, durante o 1º Seminário sobre Parques Hidroelétricos e Hidrocinéticos Fluviais, realizado na própria UHE de Tucuruí. O projeto ainda não detalha a quantidade de energia que será gerada, mas sabe-se que a intenção é abastecer a comunidade ribeirinha no Pará em primeira instância.

Esse sistema se torna mais interessante porque permitirá que o Rio Tocantins seja gerador de energia duas vezes. A primeira no barramento convencional usado por Tucuruí. Depois no aproveitamento das águas já vertidas ou turbinadas para gerar energia hidrocinética. Nessa segunda etapa, serão utilizadas turbinas com capacidade de 500 kW, instaladas inicialmente entre a margem direita do Rio Tocantins e uma ilha fluvial.

O sistema de Tucuruí será composto por um conjunto de unidades hidrogeradoras hidrocinéticas, que não precisam de barramento dos rios, gerando energia apenas pela velocidade das correntezas. Segundo os pesquisadores, o local foi escolhido porque as correntes de água turbinada, que correm por um longo trecho de fuga do Rio Tocantins, seguem a velocidade de 1 a 2,5 metros por segundo, o suficiente para a geração hidrocinética.

Para o assessor de Energias Renováveis da Itaipu Binacional, Cícero Bley, o Brasil possui 12% de toda a água livre do mundo, gerando uma oportunidade gigantesca para maiores investimentos em geração de energia desse tipo. “A energia hidrocinética é uma declaração de amor às águas e aos povos que ainda não foram aquinhoados pelo sistema Interligado Nacional de Energia. Por isso a nossa iniciativa conjunta é um bem maior para os povos ribeirinhos”, diz. No evento desta semana, além de apresentar o projeto hidrocinético da UHE de Tucuruí, a Eletronorte e a Itaipú assinaram acordo de intenções para mapear o potencial dessa solução nas águas brasileiras, com foco em situações de jusante nas barragens.

Energia Hidrocinética já é produzida no mar do Ceará

Apesar de ser nova a aplicação fluvial desse tipo de geração, nos mares brasileiros a história é mais antiga. Em novembro de 2012, o Porto de Pecém, no Ceará, recebeu a primeira Usina Hidrocinética de Ondas da América Latina, instalada no quebra-mar do porto.

 

 

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