Entre os dias nos dias 5 e 6 setembro pesquisadores, empresários, autoridades de governo e representantes de órgãos nacionais e internacionais estarão reunidos no auditório da Coppe para apresentar e debater as soluções mais viáveis para setor elétrico, durante um seminário sobre inserção de novas fontes renováveis e redes inteligentes no planejamento energético nacional, no auditório localizado no Centro de Tecnologia I na Cidade Universitária, no Rio de Janeiro.

Na pauta do evento, estão assuntos  sobre como planejar e administrar o sistema elétrico com a entrada de novas tecnologias de energia renovável e dos chamados smart grids (as redes inteligentes de distribuição de energia). Nomes como o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim; o diretor geral do Operador nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp e o o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, estão presentes para reforgar a discussão sobreos rumos que o setor toma no País.

De acordo com Amaro Pereira, professor de Planejamento Energético da Coppe e coordenador do seminário, a composição atual do setor garante uma matriz energética limpa. Mas a manutenção dessa posição está se tornando um grande desafio, porque o potencial remanescente das hidrelétricas está na região Norte, onde as questões ambientais são bastante sensíveis. Por isso, será necessário lançar mão de novas tecnologias, tais como energia eólica e solar e as redes inteligentes.

“Como a participação das fontes alternativas no Sistema Interligado Nacional (SIN) ainda é apenas marginal, sua modelagem é simplificada. Mas, à medida que a participação de tais fontes no SIN se torna mais significativa, é necessário um tratamento adequado no que diz respeito a sua presentação nos modelos energéticos utilizados para expansão e operação do sistema elétrico”, diz o professor da Coppe.