Folha de S.Paulo
14/05/2021 11h00 | Atualizada em 20/05/2021 11h10
Dois novos indicadores sobre o consumo de serviços de infraestrutura no Brasil mostram que o setor cresceu menos de 5% no período acumulado de 2012 a 2019 e ainda não se recuperou da forte retração registrada desde o ano passado.
Os indicadores mostram ainda desempenho desigual entre diversos segmentos durante a pandemia. A demanda por transporte de cargas, energia e telefonia ficou praticamente estável ou cresceu durante este período. Já os serviços de transportes de passageiros rodoviário e aéreo continuam em patamares bem inferiores ao pré-crise.
O Índice Abdib Vallya de Infraestrutura cresceu 4,78% (0,67% ao ano) nos sete an
...Dois novos indicadores sobre o consumo de serviços de infraestrutura no Brasil mostram que o setor cresceu menos de 5% no período acumulado de 2012 a 2019 e ainda não se recuperou da forte retração registrada desde o ano passado.
Os indicadores mostram ainda desempenho desigual entre diversos segmentos durante a pandemia. A demanda por transporte de cargas, energia e telefonia ficou praticamente estável ou cresceu durante este período. Já os serviços de transportes de passageiros rodoviário e aéreo continuam em patamares bem inferiores ao pré-crise.
O Índice Abdib Vallya de Infraestrutura cresceu 4,78% (0,67% ao ano) nos sete anos encerrados em 2019. Em 2020, a queda foi de 8,95%, mais que o dobro da retração do PIB (Produto Interno Bruto) do país. Em março de 2021, ainda acumulava retração de 3,41% em relação ao nível pré-pandemia e de 6,61% em relação a março de 2019.
“A recuperação, portanto, tem um formato de ‘V’ alongado, todavia ainda sem perspectivas de quando se igualará ao mesmo nível do início de sua queda”, diz a Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).
De acordo com a associação, a pandemia impactou com mais intensidade o setor quando comparado à economia geral, devido à retração na movimentação de passageiros. Os segmentos de energia elétrica, transporte de carga e telefonia móvel são os que mais contribuíram para a recuperação da demanda do setor desde maio do ano passado, de acordo com o indicador.
Por outro lado, ainda se encontram em patamar inferior ao verificado dois anos antes os transportes de passageiros rodoviário (-16%) e aeroportuário (-55%). “Incertezas acerca dos cuidados sanitários e dos costumes com o novo normal minam a perspectiva de recuperação”, diz a entidade.
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