Assessoria de Imprensa
24/02/2023 17h56 | Atualizada em 01/03/2023 14h15
As construtoras OEC e Tenenge finalizaram todos os testes requeridos para início da operação comercial do ciclo combinado da Usina Termoelétrica de Santa Cruz, pertencente a Eletrobras Furnas, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 22 de janeiro.
Com a finalização desta fase de testes, Furnas já pode solicitar ao Operador Nacional do Sistema (ONS) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a autorização para iniciar a operação e comercialização dos novos 150 MW de energia gerados pela Unidade Geradora instalada à vapor.
Com as obras de modernização, a nova
...As construtoras OEC e Tenenge finalizaram todos os testes requeridos para início da operação comercial do ciclo combinado da Usina Termoelétrica de Santa Cruz, pertencente a Eletrobras Furnas, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro, no último dia 22 de janeiro.
Com a finalização desta fase de testes, Furnas já pode solicitar ao Operador Nacional do Sistema (ONS) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a autorização para iniciar a operação e comercialização dos novos 150 MW de energia gerados pela Unidade Geradora instalada à vapor.
Com as obras de modernização, a nova central térmica de geração passa a contar com dois turbogeradores a gás (Siemens Westinghouse W501F) já existentes, duas novas caldeiras de recuperação com três níveis de pressão e um novo turbogerador a vapor.
Com essa nova configuração, a UTE Santa Cruz ampliará em cerca de um terço a sua capacidade de geração, atingindo um total de 500 MW, ante 350 MW na antiga concepção.
A UTE Santa Cruz sempre operou em ciclo aberto, ou seja, sem aproveitar o calor da exaustão das duas turbinas a gás natural, cada uma com potência nominal de 175 MW.
No antigo modelo de operação, o calor gerado era descartado para a atmosfera através das chamadas chaminés de by-pass. Ciclos térmicos com tal configuração apresentam rendimento térmico da ordem de 25% a 35%.
Com a modernização realizada agora, o chamado fechamento do ciclo combinado, este calor é reaproveitado, direcionando os gases de exaustão dos dois turbogeradores a gás, que operam em alta temperatura, para duas caldeiras de recuperação de calor, onde ocorre a transferência da energia térmica para o circuito de água, produzindo vapor. Este vapor, superaquecido nas caldeiras, é conduzido a um turbogerador a vapor, produzindo energia elétrica adicional.
O investimento no projeto realizado pela Eletrobras Furnas tem grande relevância do ponto de vista econômico, uma vez que mais energia elétrica é gerada com a queima da mesma quantidade de gás natural, representando maior rendimento térmico, além de ter também importância ambiental, tanto pelo maior aproveitamento da energia térmica do gás natural, quanto pelo descarte dos gases para a atmosfera, a uma temperatura mais baixa.
“Este é um desafio técnico de alta complexidade, sem consumo extra de combustível e sem acréscimo na emissão de gás carbônico. Além disso, como participantes proativos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) desde 2015, estamos comprometidos em promover uma matriz cada vez mais limpa, renovável e acessível. Desta forma, protegemos o meio ambiente e garantimos a qualidade de vida”, comenta Sidnei Bispo, diretor de Engenharia da Eletrobras Furnas.
De acordo com Maria Alencar, Diretora de Contrato da OEC/Tenenge, responsável pelas obras de implantação do ciclo combinado da usina, a conclusão deste projeto é motivo de muito orgulho para todos os integrantes da empresa.
“Entregamos uma obra de grande relevância, que amplia a segurança energética do país, e que nos trouxe um grande legado de aprendizado em função das tecnologias aplicadas. Somos gratos a Eletrobras Furnas pela confiança em nós depositada”, afirma.
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