Assessoria de Imprensa
18/12/2024 13h40
A técnica radier estaqueado, cada vez mais utilizada na construção civil, está revolucionando a forma como edificamos.
Mas afinal, o que é isso? Imagine uma laje de concreto robusta, distribuindo o peso de um prédio. Essa laje é o radier.
Agora, acrescente a ela um conjunto de estacas cravadas no terreno com profundidades que variam de 30 a 40 centímetros, oferecendo um suporte adicional e garantindo a estabilidade da construção. Essa combinação é o radier estaqueado.
Essa forma inovadora de concretagem será utilizada no Lagom Perequê, empreendimento localizado em Balneário Perequê, em Porto
...A técnica radier estaqueado, cada vez mais utilizada na construção civil, está revolucionando a forma como edificamos.
Mas afinal, o que é isso? Imagine uma laje de concreto robusta, distribuindo o peso de um prédio. Essa laje é o radier.
Agora, acrescente a ela um conjunto de estacas cravadas no terreno com profundidades que variam de 30 a 40 centímetros, oferecendo um suporte adicional e garantindo a estabilidade da construção. Essa combinação é o radier estaqueado.
Essa forma inovadora de concretagem será utilizada no Lagom Perequê, empreendimento localizado em Balneário Perequê, em Porto Belo, realizado pela joint venture GT Home & ABC.
O empreendimento de grande porte irá contar com seis torres com 150 metros de altura, além de hotel e um boulevard de lojas. Para manter toda essa magnitude, o bloco de fundação conta com mais de 200 toneladas de aço.
“A magnitude em volume de concreto e peso de aço são grandes para esse projeto, muito acima do comum”, explica o gerente de engenharia da GT Home & ABC, Davi Rotilli.
“O volume total de concreto será de 1950 m³ e altura de três metros e meio. Quando do momento da cura do concreto, ele esquenta. Quando falamos de uma altura de bloco como a que estamos executando o ganho de temperatura é muito maior. Dessa forma, para garantir a estabilidade do elemento, é necessário controlar e retardar o aquecimento do bloco de modo que possamos garantir que o bloco não fissure. Visando este controle, nesta tipologia de concreto, inserimos um elemento novo, o gelo. Adicional a isso, monitoramos a temperatura do concreto em três momentos: no carregamento na central, logo antes do início do descarregamento na obra e após a concretagem através de um termopar instalado dentro do bloco previamente”.
“Considerando o grande montante de concreto, a operação será feita em três dias, para garantir que o bloco se torne um elemento só, sem trincas horizontais geradas entre um dia e outros. Para isso, realizaremos o que chamamos de costura, que terá pelo menos 30cm”. A costura nada mais é do que fazer camadas de concreto com o auxílio de um retardador de pega. Com o uso desse aditivo, o concreto endurece em até 72 horas após o descarregamento, de modo que no dia seguinte a quando for descarregado, irá se conectar ao concreto já colocado, gerando um elemento monolítico.
“Quando for começar o descarregamento, teremos pelo menos 8 a 10 caminhões em obra para iniciar o descarregamento e ter o fluxo contínuo da execução dessa concretagem. Quando o caminhão chega, é feita a verificação da fluidez dele, através de um teste chamado slump test. É feita também a verificação da temperatura, pois existe um estado ideal do concreto para a descarga de modo que possamos permitir que a curva de aquecimento do bloco seja controlada”, complementou Davi. “No interior do bloco também são usados alguns sensores de temperatura, como se fossem termômetros, que fazem a leitura constantemente para que possamos compreender como está se portando o ganho de aquecimento no decorrer do tempo, para poder controlar e tomar qualquer ação necessária”.
Segundo o engenheiro, ao fim do término da concretagem, é colocada uma lâmina de água sobre o bloco, de modo que se consiga reduzir o nível de fissuração na parte superior, que é onde ele tende a rachar por perda de calor. “
Se você observar, muitas calçadas ficam trincadas. Isso acontece por conta da dilatação térmica que acontece durante a cura, quando o sol muito quente atinge a superfície do concreto. Então, para reduzir esse risco de fissuração, controlamos a dilatação térmica inicial do bloco através de uma camada que chamamos de cura úmida, que é basicamente uma lâmina de água sobre o bloco e deixamos por 7 dias para poder garantir a plena cura do concreto”.
Serão, aproximadamente, 215 caminhões betoneira em três dias de concretagem, o que resulta em 70 caminhões por dia.
18 de dezembro 2024
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