Redação GC
13/11/2024 17h19 | Atualizada em 13/11/2024 17h27
Estatal chinesa, a Power Construction Corporation of China (PowerChina) faz movimentos para avançar no mercado brasileiro de construção, no qual aportou em 2019.
A empresa, que integra um grupo que fornece investimento e financiamento e realiza projetos de planejamento e de engenharia no setor, atua em diferentes projetos em mais de 122 países.
Mesmo com uma atuação relativamente recente no mercado brasileiro, a empresa vem ampliando gradualmente a presença no país, participando das obras como a expansão da Linha Verde do metrô de São Paulo, por exemplo.
“Esse foi nosso primeiro contrato com uma grande obra no Brasil, em cons&o
...Estatal chinesa, a Power Construction Corporation of China (PowerChina) faz movimentos para avançar no mercado brasileiro de construção, no qual aportou em 2019.
A empresa, que integra um grupo que fornece investimento e financiamento e realiza projetos de planejamento e de engenharia no setor, atua em diferentes projetos em mais de 122 países.
Mesmo com uma atuação relativamente recente no mercado brasileiro, a empresa vem ampliando gradualmente a presença no país, participando das obras como a expansão da Linha Verde do metrô de São Paulo, por exemplo.
“Esse foi nosso primeiro contrato com uma grande obra no Brasil, em consórcio com a construtora Mendes Júnior”, afirma Tharcizio Calderaro, presidente da PowerChina Brasil.
“Já estamos com 60% de avanço no projeto, no qual a PowerChina tem 51% e a Mendes Júnior 49% de participação no consórcio”, ele relata.
Mas, além do metroviário, o foco é avançar em outros setores, como energia, infraestrutura, saneamento e mineração, que compõem o portfólio da empresa ao redor do mundo.
Com faturamento de US$ 100 bilhões, a PowerChina Brasil já conta com 14 contratos fechados no Brasil, prossegue o executivo, chegando a um backlog em torno de R$ 6 bilhões em contratos assinados.
“Atualmente, já temos dois contratos de rodovias firmados com a CCR no Rio Grande do Sul, além de contratos com uma térmica a gás no Amazonas, um consórcio com a OEC e um projeto de modernização da Usina Hidrelétrica SãoSimão, na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás”, detalha.
“Agora, estamos desenvolvendo um projeto para um parque de energia solar a ser instalado no interior do Ceará”, complementa Calderaro.
Equipe local – Desde 2019, a PowerChina Brasil também vem fazendo a composição de seu organograma no Brasil, com a atração de profissionais locais.
Segundo o executivo, a empresa já tem um brasileiro na presidência, assim como nos departamentos de marketing comercial, legal, financeiro, jurídico e contábil.
“Com o protocolo das empresas estatais chinesas, os profissionais chineses atuam especialmente para reportar as propostas, processos e formulários para a China, mas toda a operação é feita aqui no Brasil”, esclarece.
Frota de máquinas – Para o futuro, Calderaro explica que a empresa, que atualmente loca os ativos utilizados nas obras, também quer investir na compra de máquinas e equipamentos, com o objetivo de montar frota própria, especificamente maquinários de Linha Amarela.
“Temos o objetivo de trabalhar com frota própria, até para ter maior capacidade de mobilização rápida”, ressalta o presidente.
“Mas sempre vamos complementar com equipamentos locados, especialmente quando surgirem necessidades mais específicas”, finaliza.
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