EMPRESAS
Assessoria de Imprensa
09/04/2020 11h00 | Atualizada em 09/04/2020 11h25
Para compreender o impacto da pandemia de Coronavírus na construção civil, a construtech Ambar – que desenvolve soluções tecnológicas para o setor – iniciou uma pesquisa de monitoramento contínuo da situação nos canteiros de obras das construtoras e incorporadoras que são suas clientes.
A primeira rodada do levantamento considerou 50 canteiros nas regiões Sul e Sudeste, vinculados a 20 construtoras que representam 13% do mercado formal de obras do segmento de médio padrão e habitação de interesse social, considerando a metragem em construção. A amostragem será ampliada na repetiç&atild
...Para compreender o impacto da pandemia de Coronavírus na construção civil, a construtech Ambar – que desenvolve soluções tecnológicas para o setor – iniciou uma pesquisa de monitoramento contínuo da situação nos canteiros de obras das construtoras e incorporadoras que são suas clientes.
A primeira rodada do levantamento considerou 50 canteiros nas regiões Sul e Sudeste, vinculados a 20 construtoras que representam 13% do mercado formal de obras do segmento de médio padrão e habitação de interesse social, considerando a metragem em construção. A amostragem será ampliada na repetição da pesquisa nas próximas semanas.
O levantamento foi aplicado pela primeira vez no dia 16 de março (segunda-feira) e, novamente, nos dias 19 (quinta-feira) e 23 (segunda-feira).
Os resultados sugerem que nesse período de uma semana houve mudanças no ritmo da atividade dos canteiros de obras.
“Conforme os governos começam a tomar medidas mais drásticas e as informações circulam, as construtoras têm adaptado a rotina para garantir a segurança dos colaboradores, paralelamente à continuidade dos negócios”, diz Marcos Nuernberg, diretor de Sucesso do Cliente da Ambar.
As construtoras foram questionadas quanto ao risco de paralisação das obras. No dia 16, 85% dos participantes do levantamento consideravam o risco baixo e 15%, médio.
No dia 19, o percentual de participantes que consideravam o risco baixo havia caído para 77%, ao passo que 21% passaram a considerar o risco médio e 2%, alto.
No dia 23, uma mudança mais intensa no cenário foi verificada: a percepção de risco médio subiu para 36% dos participantes e de risco alto, para 19%. Apenas 45% enxergavam risco baixo de paralisação das obras.
Quanto à assiduidade dos colaboradores, apenas 10% dos participantes do levantamento haviam registrado algumas faltas no dia 16, enquanto 90% não tinham nenhuma.
No dia 19, 17% registravam algumas faltas e 2% apontavam muitas faltas. O percentual de participantes com nenhuma falta caiu para 81%.
Já no dia 23, o impacto do Coronavírus se estendeu, com 43% dos participantes do levantamento registrando algumas faltas e 8%, muitas faltas. O volume de canteiros em que nenhuma falta foi registrada caiu para 49%.
Sobre as ações que as construtoras já estão adotando nas obras em relação à pandemia de Coronavírus, a maioria afirma que passou a distribuir materiais informativos de prevenção à doença.
Outra parcela está evitando que os ambientes dos canteiros registrem aglomerações, dividindo as equipes de modo que seja mantido afastamento mínimo entre os colaboradores. Uma parte das construtoras também passou a distribuir álcool gel.
Há, no entanto, uma parcela das construtoras (de 22% no dia 16 e de 21% no dia 23) que ainda não iniciou a adoção de medidas especiais.
O monitoramento da Ambar seguirá sendo realizado com periodicidade bissemanal (duas vezes por semana).
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