Assessoria de Imprensa
31/01/2024 12h46 | Atualizada em 01/02/2024 08h34
O saldo entre admissões e demissões na indústria da construção em dezembro foi negativo em 75.631 empregos, uma queda de 2,83% em relação ao número de empregados no setor em novembro.
No ano de 2023, foram criados 158.940 novos empregos (+6,57% sobre o contingente de trabalhadores em dezembro de 2022).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou no fechamento de 430.159 mil empregos em dezembro. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 30 de janeiro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Es
...O saldo entre admissões e demissões na indústria da construção em dezembro foi negativo em 75.631 empregos, uma queda de 2,83% em relação ao número de empregados no setor em novembro.
No ano de 2023, foram criados 158.940 novos empregos (+6,57% sobre o contingente de trabalhadores em dezembro de 2022).
Já o saldo entre admissões e demissões em todos os setores da atividade econômica no país resultou no fechamento de 430.159 mil empregos em dezembro. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 30 de janeiro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Yorki Estefan, presidente do SindusCon-SP, comenta que a queda do emprego na construção ocorre sazonalmente nesta época do ano, quando um grande número de trabalhadores do setor pede desligamento, para viajar às suas regiões de origem.
“O que segue nos preocupando é a Medida Provisória que determina a reoneração da folha de pagamentos a partir de abril. Se não for retirada, a MP desestimulará fortemente o emprego na construção, além de encarecer os preços das obras. Isso prejudicará o próprio governo em suas contratações de obras e no programa Minha Casa, Minha Vida. Se o governo deseja zerar o déficit, deveria buscar outras formas de fazê-lo, como racionalizar seus gastos”, afirma o presidente do SindusCon-SP.
Em dezembro, a construção foi o terceiro setor que fechou mais vagas, atrás dos serviços (-181.909) e da indústria (-111.006), e na frente da agropecuária (-53.660) e do comércio (-7.949).
Entre os setores que mais abriram empregos em 2023, a construção ficou em terceiro lugar (158.940 postos gerados), atrás de serviços (886.256) e do comércio (276.528), e na frente da indústria (127.145) e da agropecuária (34.762).
Nas atividades imobiliárias do setor de serviços (incorporação imobiliária), foram fechados 555 novos empregos em dezembro – queda de 0,29% em relação ao número de novos postos de trabalho com carteira assinada em novembro. No ano de 2023, foram criados 4.352 (+2,34% sobre o número de dezembro de 2022).
Ao final de dezembro, a construção empregava 2.579.674 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged.
Estados – Das vagas fechadas pela construção em dezembro, 13.372 situaram-se no Estado de São Paulo.
Além de São Paulo, os Estados em que o setor mais fechou empregos no mês foram Minas Gerais (-11.459), Bahia (-5.961), Santa Catarina (-5.194), Pará (-4.788), Mato Grosso (-4.702), Paraná (-4.510), Goiás (-4.143), Rio Grande do Sul (-2.798), Rio de Janeiro (-2.455) e Mato Grosso do Sul (-2.233). Somente a Paraíba abriu novos empregos (+62).
18 de dezembro 2024
18 de dezembro 2024
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade