Monitor Mercantil
01/02/2023 10h59
Com o início de 2023, o setor de construção civil acompanha atentamente o desenvolvimento do mercado, a fim de conferir se a tendência de crescimento seguirá pelo terceiro ano seguido.
Em outubro do ano passado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sindicato da Construção (SindusCon-SP) já projetavam alta de 7% e 6,1% do setor no ano, respectivamente, acima do percentual previsto para o crescimento do país, de 2,7%, segundo Pesquisa Focus.
Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que nos últimos dois anos a construção civil cresceu 17,7% ante 8,2% da
...Com o início de 2023, o setor de construção civil acompanha atentamente o desenvolvimento do mercado, a fim de conferir se a tendência de crescimento seguirá pelo terceiro ano seguido.
Em outubro do ano passado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sindicato da Construção (SindusCon-SP) já projetavam alta de 7% e 6,1% do setor no ano, respectivamente, acima do percentual previsto para o crescimento do país, de 2,7%, segundo Pesquisa Focus.
Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) mostram que nos últimos dois anos a construção civil cresceu 17,7% ante 8,2% da economia nacional.
Para 2023, as projeções apontam crescimento de 2,5%, marcando o terceiro ano de crescimento. A projeção, no entanto, é inferior à de 2022, que teve um crescimento de 7%.
O PIB da construção civil engloba tanto a construção formal (construtoras e incorporadoras) e o segmento informal (obras de reforma, autoconstrução e pequenos empreiteiros).
Após dois anos de crescimento, mesmo com a pandemia, o setor de construção civil poderá ter uma desaceleração. Henrique Bragança, Country Manager da PlanRadar no Brasil, analisou o mercado de construção civil e apontou as tendências para 2023.
Com a mudança de governo no Brasil em 2023, essa transição no cenário político e econômico pode impactar o setor, especialmente por questões fiscais.
“A diminuição da renda das famílias e a situação financeira do país podem ser determinantes para a desaceleração do mercado de construção”, aponta.
Para ele, existe a necessidade de aumentar a participação da construção civil no PIB nacional, que sofreu queda no último ano, a fim de auxiliar no crescimento do país de forma sustentada.
“Em outros países, a participação da construção civil no PIB é maior do que 7%. Ou seja, a construção é um fator determinante para o Brasil crescer e não faltam oportunidades para isso “, destaca Bragança.
Em outubro de 2022, o número de trabalhadores na construção civil chegou a 2,5 milhões, retomando o patamar do ano de 2015. No período de janeiro a outubro de 2022 foram registradas mais de 288 mil novas vagas no setor, sendo aproximadamente 42% delas no segmento de edificações.
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